terça-feira, janeiro 30, 2007

Estou chocada!

Pois não é que ia eu, bela e tranquila, de volta a casa após dar uma tareia no ginásio (sim, porque dantes levava uma coça valente e doía-me tudo; agora, o ginásio até treme quando me vê a chegar)... bom, já me estou a perder.

Então, de volta ao choque: dizia eu que voltava a casa, quando ouço na rádio um concurso idiota sobre qualquer coisa, não sei bem, ganhar um prémio qualquer para oferecer... no Dia dos Namorados! F$%&-!#, essa m#"%$ (tradução para os mais sensíveis: prejudique-se, esa caca) é só daqui a... p@&&§ (tradução: membro sexual masculino), é já daqui a duas semanas!!!

Ou seja, vou passar os próximos 15 dias e ouvir na rádio sugestões descabidas sobre presentes, palpites parvos acerca de onde levar a cara-metade; se for a alguma loja (e terei de ir, a mana mais fixe do mundo e arredores irá fazer aninhos brevemente), terei de levar com os coraçõezinhos nojentos, as promoçõezinhas de ursinhos de peluche estúpidos e outras coisas mais que nem me quero lembrar, porque acabei de comer e não quero ficar mal-disposta (como já mencionei anteriormente, o meu estômago é sensível).

A bem da verdade, a última vez que passei um Dia dos Namorados sem gajo de compromisso sério (OK, mais ou menos sério) foi... em 2001. E, antes disso, deve ter sido de 1989 para baixo.

Sim, aceito convites para jantar nesse dia, é um dia tão bom como qualquer outro para reunir-me com amigos e/ou amigas que também sejam orgulhosamente solteiros. Mas aviso já: ai de quem me oferecer peluchinhos paneleirotes!

sábado, janeiro 27, 2007

O frio e a comida

Está um frio de rachar! Estes dias fazem-me lembrar os Invernos "amenos" que passei em Itália. Temperaturas à volta dos 0ºC, às vezes um bocadinho acima, outras vezes um bocadinho abaixo (como a vida e os interruptores).
A diferença é que qualquer sítio onde entrasse estaria, seguramente, aquecido. Por cá, também não. Enfim, os portugueses têm a mania que o nosso clima é ameno e, como tal, não investem muito em aquecimento para o pessoal. Aliás, é suposto entrar num café e continuar com o casaco, que eu gosto mesmo é de comer toda enchouriçada, assim até demoro menos tempo lá, o casaco já está vestido e está mesmo, é só levantar e dar o bazo.

Para mim, o problema do frio é a sensação desagradável de o sentir. Embora tenha a tensão baixita, importo-me menos de passar um Verão de calor quase insuportável, a quase desmaiar cada vez que me levanto, e a tomar 3, 4 banhos por dia. Para além disso, o frio tem em mim um efeito colateral indesejado: dá-me uma fominha, que até parece que acabei de chegar do Biafra!

Até me tenho mantido mas ou menos comedida, mas descobri que ando a cometer uns erritos. Ou seja, tudo isto para dizer que esta tarde, fui a uma palestra sobre alimentação saudável, obesidade e exercício físico. Qual a ligação com o frio? Muito simples: a sala estava um gelo! Quase que posso jurar que vi pinguins a passear entre a plateia...

Fui ouvir o testemunho de um colega de trabalho que perdeu uns bons quase 50 kgs. Fiquei a saber que tenho de comer menos cereais e mais pão; não devo ficar mais de 3 horas sem comer (mas isso já sabia) e que devo fazer meia horita de caminhada por dia, at least.
Já sabia que as bolachas Maria têm menos calorias que as Cream Cracker, mas não sabia que a fabulosa bola de Berlin (uns dos meus bolos favoritos), tem menos calorias que o desenxabido queque.

Enfim, sempre a aprender. Espero conseguir manter a vontade de comer controlada quando começar a deixar de fumar, mas isso será daqui a 2 meses... mas já estou a fazer o trabalho de casa! Desta vez não irei engordar 10kgs, como há uns anos atrás. Afinal de contas, não convém arruinar todo um belo trabalho de meses que deu um belo resultado, certo? Presunção e água benta...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Conversa da treta

Certos intervalos para lanche e/ou cigarro conseguem ser bastante relaxantes. Por vezes, as conversas já começam sem nexo, mesmo sem pontinha por onde se lhe pegue e, nem sabemos como, somos capazes de as manter, desenvolver, concluir. Enfim, demasiado tempo à frente de meia dúzia de spreadsheets, é o que é.

Adorava lembrar-me do tema da conversa do lanche de hoje com um dos meus colegas favoritos, mas deveria ser tão surreal, que se apagou da minha memória tão depressa quanto surgiu.

Lembro-me da parte em que descambou, precisamente por não fazer sentido nenhum.

Colega porreiro: Olha lá, alguma vez te disseram que bates mal?
Actriz Principal: Já! [Tipo, deves pensar que és original, não?] E queres saber o que lhe aconteceu?
C.P.: Diz lá.
A.P.: Levou uma tareia tão grande, que foi parar a meio da China. Foi para aprender a não dizer que eu bato mal. Eu bato muito bem e com muita força!

domingo, janeiro 21, 2007

Não corras atrás das borboletas, cuida do teu jardim e elas virão até ti

Vem aí a típica frase feita: A vida nem sempre é fácil. A partir daqui, são só reflexões do state-of-the-art do meu festival de cinema de trazer por casa.

Sou uma miúda naturalmente desprendida, tenho facilidade em conhecer pessoas, em me ambientar a novos empregos, países, estilos de vida, enfim, sempre fui um camaleão.
Sou leal à minha família e aos meus amigos. Faço o que for preciso para ajudar alguém que valha a pena ser ajudado, ainda que, por vezes, tenha de mandar dois berros para abrir os olhos e os ouvidos de quem está temporariamente cego e surdo… ou simplesmente triste e desiludido, sem conseguir ver a luz ao fundo do túnel.

O meu problema é sentir que a minha vida está num impasse, embora saiba o caminho que devo seguir, e até já dei alguns passos nesse sentido. Mas é tão longo! E irá demorar tanto até dar frutos que se vejam!

É impressionante como nunca me tinha apercebido do quanto era uma pessoa com sorte, até há cerca de dois anos atrás. Obviamente, tudo o que tinha conseguido foi igualmente fruto de um grande esforço, de uma imensa vontade de ir mais além. Agora que a minha vida está no meio-termo, continuo a saber que irá fluir e que tudo irá correr bem, mas a variável tempo lixa-me tudo.

Não! O meu problema é ter vontade de ir mais além, de nunca estar satisfeita com o que consegui até hoje, é o saber que consigo fazer melhor, que posso aprender mais, que tenho capacidade para mais e não conseguir sentir-me tranquila por que ainda não cheguei lá. E este amargo de boca por não conseguir controlar todas as variáveis… por vezes mata-me.

"Dai-nos forças, Senhor, para aceitar com serenidade tudo o que não possa ser mudado. Dai-nos coragem para mudar o que pode e deve ser mudado. E dai-nos sabedoria para distinguir uma coisa da outra."
Almirante Hart (é-lhe atribuída a citação, embora não seja consensual)

Don't go chasing waterfalls
listen to the rivers and the lakes that
You're used to
I know that you're gonna have it your way
Or nothing at all
But I think you're moving too fast
TLC – Waterfalls

Enfim, Domingo, um dia de reflexão.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Agora é que arruinaram o meu imaginário infantil

Caso tenham aí um lusco-fusco livre (5-7 minutos) e quiserem saber em que a Disney nos transformou, vejam isto.

É caso para dizer: Óbalhamedeus!

Fiquei sem saber qual era a igreja, logo agora que queria pagar o dízimo…

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Lisboa que se cuide: as manas irão juntar-se na capital

E eis que se adivinha um excelente fim-de-semana. Temos jantares, copos, saídas, passeios, convívio... e algum descanso.

Está tudo (ou quase) preparado para a chegada da mana mais fixe do mundo, que vem visitar (ou será uma escapadela para mudar de ares?) a mana mais cool cá do bairro.
Fiz bolinho de chocolate (receita nova) para adoçar os seus pensamentos e enchi o frigorífico (não vá ela queixar-se que não havia lá nada de jeito) com as coisinhas que ela gosta.

Como se aprende com a experiência fica aqui a mensagem:
1. Há 4 coca-colas no frigorífico para o dia seguinte
2. Cuidado com a água fria no fim da noite, tem o mesmo efeito de um pastel de nata estragado (desculpa oficial para a má disposição resultante de uma enorme bebedeira)
3. (Apenas no caso de se esquecer do ponto 2) - Treinar bem o alvo (sanita). É que limpar o que vem por fora é chato...

quarta-feira, janeiro 10, 2007

E não é que fui ver se o post estava publicado...

... e fui a visitante 1.002! Isto quer dizer que hoje, existiu o(a) visitante 1.000! Quem foi? Hum?

Tudo por amor ao próximo

Esta manhã doei sangue. Pela primeira vez. De facto, já há algum tempo (anos, para ser mais precisa) que ponderava o assunto. Como iam à empresa fazer a recolha (e eu sou comodista), juntei a fome à vontade de comer e lá fui eu.

Tive de responder a algumas perguntas mais íntimas e corei. Respondi a outras menos pessoais e passei nos preliminares.
Mandaram-me comer, uma vez que o pequeno-almoço já era. Lá enfardei um sumo e umas bolachitas de manteiga.

E lá começou. Quase no fim:
Actriz Principal – Estou a sentir-me um pouco tonta. É normal?
Srª Enfermeira – Não é, não! Sente mais alguma coisa?
A.P. – Não, são só tonturas.
Srª Enf. – Ó Dª. Não-sei-quantas, por favor traga um sumo para esta menina.

O pessoal à espera da sua vez, as cadeiras todas ocupadas, e a Estrela do Elenco (eu) ali, com o sangue já tirado, a beber sumo e à espera de melhorar...

A coisa lá melhorou, fui enfardar mais uma sandes de queijo e umas bolachas, e mais água e café, tudo fornecido pela simpática senhora que dá apoio. Como já era hora de almoço, foi esta a refeição.

Passei a tarde toda a comer tostas, bolachas com chocolate, barras de cereias com chocolate, água e chá e continuo zonza. Mania de ter quebras de tensão. Razão tem o MPDMU, que, cada vez que me abraça, me diz “És tão fragilzinha!”.

Ainda assim, penso que todos nós, desde que preenchamos os requisitos, deveremos doar sangue. Por amor ao próximo.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Acabei de fazer uma aula de Yôga...

...e a única expressão que me ocorre, assim de repente, é: "F#$%-!&, que tareia!"

Ainda estou "quente" e já me dói tudo. Saí de lá a cambalear como nunca, acho que nem na minha maior buba andei tão torta. Só os olhinhos é que não me estão a doer. Mal me consigo mexer, e sim, este post está a ser escrito com a força do pensamento, que os dedinhos estão em greve até amanhã, e depois logo se vê.

Mas gostei imenso, já tinha saudades. Pena estar tão destreinadinha, já nem consigo chegar com as mãos ao chão, que tristeza.

Agora o giro foi estar lá de cú para o ar e reparar nas minhas pernas: ver-me ao espelho a espreitar pelo meio delas fez-me ver que as mesmas são muito jeitosas, nem eu tinha essa ideia! Benditas máquinas que me fazem correr e subir escadas que não vão dar a lado nenhum. As máquinas não vão, mas eu, por este andar, vou para todo o lado...

domingo, janeiro 07, 2007

Lisboa-Dakar para quem queria ir e não pôde

Há padrões que se repetem (ver isto, ó faxavor, para perceber do que estou a escrever).

Ou seja, vai uma gaja jantar ao nepalês a la Paulo Bento (com tranquilidade), apanha com uma conversa daquelas “prá cabeça” dum gajo que até é mesmo muito simpático, mas que está nitidamente a dar uma de intelecutal-acessível-simpático-pseudo.interessante-whatever e eis que fica cansada e decide não acompanhar o resto da malta numa ida ao sítio do costume (Plateau, não confundir com uma conhecida cadeia de supermercados).

Ora então, apanho um táxi.

Tinha uma valente amolgadela na chapa da porta de trás do lado direito. Seria um sinal? Talvez. Mas já tinha feito o sinal (outro, não confundir com o primeiro) para parar, era aborrecido mandá-lo embora, afinal de contas, até sou uma tipa polida.

O senhor condutor percebia, um pouco para o tarde, que os sinais vermelhos não eram decorações de Natal espalhadas e esquecidas nas ruas. Conclusão: confirmo que os travões do bólide são bons; ainda me dói um bocadinho o pescoço, mas isto amanhã já passou, tenho a certeza.

De novo a fazer rali pelo centro da cidade, a ultrapassar outros táxis e a dar 110km/h nos túneis do Campo Grande.

Já percebi: era só deixar-me e o tipo iria a correr para a Praça do Império a ver se ainda o deixam partir para Dakar esta noite (um pouco tarde, mas a esperança é sempre a última a morrer).
Estive quase para lhe desejar boa sorte, mas achei que o taxista não iria perceber a deixa…

Bom Ano!

Pois, vamos lá despachar esta treta do Ano Novo. OK, Bom Ano para todos, tudo de bom, obrigada para que me desejou o mesmo, etc e tal.

A passagem de ano foi tranquila, acho que há 15 anos que não passava a meia-noite com a família. De seguida, fui beber um copo com a Ms. D, fiel companheira de aventuras e desventuras, enfim, uma gaja à maneira, daquelas como se fazia antigamente.
Ainda que preocupada com a ausência da minha fabulosa baby-sitter, a noite correu bem e comecei 2007 com o pé direito.

Não sou gaja de ter resoluções de Ano Novo (até porque sou muito bem resolvida, não hajam dúvidas quanto a isso), mas decidi, há uns dias, escrever alguns objectivos. Ora, como o tempo (ainda) não é elástico, decidi passar menos tempo na internet para ter tempo para outras andanças, o que implica... bom... não devo dizer descurar, mas sim não postar tantas vezes... ó pra mim a corar de embaraço...

Posto isto, a parte gira vem no post seguinte, já de volta a Lisboa, essa bela localidade...

P.S. AEnima, este post foi escrito apenas para satisfazer a tua curiosidade, lamento não ter notícias mais escaldantes... mas o ano ainda agora começou!