quinta-feira, junho 28, 2007

E eu nem gosto de Pistachio!

Pois estava eu a cuscar nos blogs "alheiros", quando me deparei
com este post da Maariah. Fiz o teste (para fazê-lo, é só clicar
na figura) e foi este o resultado.

Não sei se deva estar contente ou nem por isso. Pelo comentário
que li, o resultado que mais sai é o limão. Mas o sabor que eu
gosto mesmo é o de baunilha com chocolate quente; ou morango
dentro de um crepe e um pouco de natas frescas ao lado; ou
então, chocolate com biscoito e pedaços de manga e pêssego;
e panqueca com gelado de canela?

É que não vou nada à bola com pistachio!






Pequenas e grandes pérolas – VI + Expressões que eu gosto

Pois que tento aqui reunir vários temas ao mesmo tempo, dando alguma (pouca) organização aos mesmos, já que pouco terão a ver uns com os outros, mas quero escrever sobre todos eles e não me está a apetecer dedicar posts integrais a cada um. E tenho mais que fazer, ora bolas!

É que nunca há tempo para nada, e ainda menos quando vou de fim-de-semana a casa. E este tinha bónus: São João + visitas dos amigos estrangeiros da minha mana, que nós temos a mania que somos muito internacionais.

Pequenas pérolas:

- Almoço de Sábado: francesinha com vista para o rio Douro. Vá lá, é que nem me recordo quando terá sido a última vez que enfardei uma... pelo menos há dois anos...

- Na continuação do tema comida: jantar de Sábado e almoço de Domingo. Sem comentários para além de: exagero e muito bom!

Grandes pérolas:

- Copo com o Melões (e não só) na Sexta no Twins, com direito a longa sessão de comentários sobre quem passava, de perto e de longe, pois ninguém escapou às nossas bem afiadas línguas. Não nos deu para dançar... olha, deu-nos para comentar as espécies que decidiram frequentar tão elegante local na mesma altura que nós;

- Turismo na própria cidade: viagem de barco (travessia das 6 pontes – sim, que nós não fazemos a coisa por menos!!! São logo seis e não se fala mais no assunto, a não ser que seja para construir mais uma... ou duas, já agora!) com direiro a ir para a cabine do capitão e fazer a viagem toda lá, uma vez que a proa já se encontrava cheia de puboum. Até agora não entendo como aconteceu, mas a verdade é que, mal entrei no barco, comentei algo do tipo “eh pá, já não temos lugares cá fora, acho que teremos de ir lá para dentro, o que é uma pena, pois aqui parece mais giro”; logo de seguida, um senhor com toda a pinta de velho lobo do rio virou-se para mim e disse “olhe, sigam em frente até ao fim do barco, subam as escadas e podem fazer lá a viagem”. Quando lá chegamos, percebemos que era a cabine do comandante, com o leme e mais os restantes aparelhómetros. Enfim, once VIP, always VIP.

- Visita a duas caves de Vinho do Porto (incluídas no bilhete do passeio de barco), com direito a dois copos de prova em cada uma delas...

- Noite de São João: o fogo, os balões, as marteladas, a animação, as festas na rua, o mar de gente por todo o lado. Tudo! É, definitivamente, a minha festa favorita!


And now, for something completely different...

Comecei a reunir meia dúzia de expressões que considero engraçadas. Creio que algumas são de lá do Norte, mas não tenho a certeza sobre quais são usadas onde e por quem. Para além disso, a maior parte delas não serão mais do que calinadas no português, mas isso não me impede de gostar delas da mesma forma... E como não me apetece explicar o que elas significam, deixo aqui frases soltas, sem ligação, em que reúno de forma mais ou menos coerente as ditas expressões (é que nem eu sou a Edite Estrela, nem as expressões representam bom português, antes pelo contrário!), de modo a que se entenda o que querem dizer. Acho.

Aqui há atrasado, numa ocasião, em antes do São João, fui tomar café com um amigo que é, também ele, do Porto. Como até moramos relativamente perto um do outro, ele até me foi buscar, pois a minha casa fica em caminho do café.

Assim como assim, a bem dizer, até vai tudo a eito, pois vai-se a ver e falta-me tempo para fazer isto com mais vagar.

De modos que, ó depois de saber as novidades... olha, tou prá minha vida!

Gosto, prontos!

terça-feira, junho 26, 2007

É raro, ninguém diria, mas eu faço

Sim, é verdade. Aqui me confesso: tenho uma faceta de boa samaritana. E só estou a mencioná-la aqui, porque se enquadra neste caso. E porque, já o mencionei, nada acontece por acaso.

Reparei (e eu até sou assim a atirar para o distraída) que a Babe Certificada me passou a honra de divulgar a associação Raríssimas, algo que faço com o maior dos prazeres. Assim sendo, aqui fica o texto (ah, e reparem que o trevo já se encontra adicionado algures aí à direita; lindo, não é?):

O tema “O Mesmo Olhar” será o hino da Raríssimas e do seu projecto de acolhimento e apoio a crianças com doenças raras e seus familiares, a Casa dos Marcos. Esta é mais uma etapa de sensibilização para as doenças raras que conta com o apoio da Dr.ª. Maria Cavaco Silva.

O CD/DVD vai estar à venda até ao final do ano no El Corte Inglés e insere-se numa campanha de sensibilização e angariação de fundos para a Casa dos Marcos, a decorrer durante 2007. Com o início da construção agendado para o último trimestre de 2007, e conclusão em 2009, a Casa terá a porta aberta para uma população portadora de doenças mentais e raras adulta ou jovem adulta, com carências de apoio e de actividades lúdicas e intelectuais.

A nível mundial estão contabilizadas cerca de 7.200 doenças raras, 300 das quais identificadas em Portugal. Cerca de 8% da população portuguesa tem uma doença rara, que pode ou não estar diagnosticada. Em todo o mundo são reportadas cinco novas doenças raras por semana.

A Raríssimas existe desde 2002 para apoiar doentes, famílias, amigos de sempre e de agora que convivem de perto com as doenças mentais e raras.

Supostamente, deveria passar o desafio da divulgação a mais 5 bloguistas; na prática, creio que cada um deverá fazer como quiser; ou seja, não passo a ninguém, se quiserem divulgar, estão mais que à-vontade, pois não deverá ser por obrigação, mas sim por vontade.

E porque é que digo que nada acontece por acaso? Porque foi precisamente ontem mais um dos dias em que, em vez de ir trabalhar, fui fazer trabalho de voluntariado. Felizmente, a empresa onde trabalho faz parte de um grupo que se reúne para desenvolver vários projectos de ajuda a quem precisa. E eu aproveitei.

E se eu, a gaja materialista, com sapatos Moschino, joias Bvlgari, casacos Burbery's, calças Guess, camisas D&G, t-shirts Carolina Herrera e mais umas tretas de marca (e outras não)... até sou menina para dar cabo das unhas acabadas de arranjar e meter as mãos ao trabalho ajudando quem precisa (dentro das minhas possibilidades), porque não deveria deixar aqui transcritas as linhas a mencionar um dos milhentos projectos de apoio a quem necessita?

Bom, já chega de humanitarismo, não vá dar a ideia de ser uma tipa com coração e coisas desse género. Mas, se alguém me souber dizer onde é a Sopa dos Pobres em Lisboa, envie-me o endereço, ou o link, é que ando com pouco tempo para procurar. E como até cozinho bem, não me importo de ir lá ajudar um destes dias. Thanks!

sexta-feira, junho 22, 2007

As minhas últimas 5 leituras: as verdadeiras – IV

"Reiki, as raízes japonesas" de Sandra e Jorge Ramos
"Escuta o teu corpo" de Lise Bourbeau

E aqui revelo que tenho uma costeleta New Age...

Estas são as leituras que tenho em banho-maria, vou lendo, vou parando e intercalando, enfim, vou aprendendo devagar, mas sempre com curiosidade. É algo que vou fazendo ao meu próprio ritmo, trata-se de uma aprendizagem individual, ainda que me pele por uma boa conversa sobre assuntos menos ortodoxos.

O primeiro livro saltou-me à vista em Dezembro do ano passado, numa das minhas digressões pela FNAC do Gaiashopping; foi graças a ele que conheci o Ankh e fiz o nível I do curso (Shoden), dado precisamente pela Sandra e pelo Jorge (pessoas excelentes que adorei conhecer).

O segundo foi-me oferecido por uma amiga da minha mãe, amiga essa que me é muito querida. É uma pessoa muito sensível e genuinamente preocupada com o bem-estar dos outros; enfim, um doce de pessoa. Foi ela que me falou d' A Profecia Celestina do James Redfield... há cerca de 8 ou 9 anos atrás. E foi nessa altura que comprei a Profecia e a li, assim como A Décima Revelação, A Visão Celestina e até o guia experimental da Profecia.
Muito do que li está esquecido, mas creio que vou sempre retirando as mensagens principais.

Mas, mais importante do que ler livros sobre troca de energias, meditação, guias espirituais, Yôga e outros temas, é fundamental saber viver. De nada nos serve armazenar uma série de informação e gastar o nosso tempo apenas virados para nós próprios. Na prática, existe um mundo lá fora e (a agora vem uma expressão digna da nossa querida Lili Caneças) a vida é para ser vivida!

Gostaria apenas de deixar um pequeno apontamento: a vida é para ser vivida e bem, ok? Já cá mencionei antes que não sou moralista, mas a verdade é que recebemos aquilo que damos, temos de volta aquilo que transmitimos. Não é treta New Age nem a profecia da desgraça, muito menos e chantagem infantil do "se te portares bem o ano inteiro, terás a boneca que queres no sapatinho, pois o Pai Natal está atento"; mas a verdade é que, nestes breves mas preenchidos 30 anos de passagem por aqui, já tive inúmeras vezes a oportunidade de verificar que a expressão what goes around, comes around é válida. E muitas vezes nem aconteceu comigo...

Bom fim-de-semana! Não sei quanto a vós, mas eu irei dedicar-me a actividades pagãs (após passar uma noite a venerar o Santo António na semana passada, irei aventurar-me noutra que promete ser ainda melhor: São João amanhã à noite, na terrinha, pois claro!) e pouco espirituais (a não ser que bacalhau espiritual faça parte do menu do jantar na Ribeira de amanhã...). É que a vida também é curta!, e se encarnei, deixa-me levar o corpinho para onde ele está bem.

Ah!, que já me esquecia...
E aqui termina o desafio deixado pela Teresa. As minhas últimas 5 leituras foram aqui deixadas.
Obrigada Teresa! Diverti-me a sério!

quinta-feira, junho 21, 2007

As minhas últimas 5 leituras: as verdadeiras – III

"Made in America" de Bill Bryson

É o livro que estou a ler actualmente.
Na prática, tenho outras duas leituras paradas (e será com essas que irei fechar este ciclo pseudo-intelectual, que eu sou é uma gaja gira); mas, de momento, estou a dedicar-me a esta.


É o 3º livro deste senhor que tenho o prazer de ler e acho um piadão à forma como escreve.
Nos seus relatos de viagens, como será o caso de "Nem aqui, nem ali", fui às lágrimas com a descrição da forma como os romanos estacionam os carros. O homem tem um poder de observação incomum e consegue fazer descrições e comparações muito completas e hilariantes. Creio que o seu segredo residirá sobretudo na capacidade que tem de rir de si próprio, algo que eu mesma tenho vindo a aprender.


Acho verdadeiramente impressionante como alguém foi capaz de debitar de forma o mais organizada possível toda uma quantidade de informação sobre inúmeros temas como Bill o fez no seu fabuloso "Breve história de quase tudo". É que este livro fala da idade da Terra e dos diversos cálculos que foram sendo efectuados ao longo do tempo; da origem das espécies; do simples vírus ao homem actual; de filosofia, física, química ou até da meteorologia; do ADN... e por aí fora! Isto, claro, misturando breves biografias e curiosidades sobre quem fez ou disse o quê, se possível com algum detalhe pessoal mais ou menos relevante para a ciência mas extremamente engraçado para o leitor.


Curiosamente, li metade do livro em Novembro do ano passado e deixei o resto de molho pois algo me dizia que ainda não era altura de o acabar. Percebi o porquê pouco tempo depois, quando li (e quem me conhece irá seguramente deitar as mãos à cabeça, revirar os olhos e dizer "Lá vem ela com esta!", mas sim, vou mencionar!!!) "A Fórmula da Deus" do José Rodrigues dos Santos. Esse livro foi lido em qualquer coisa como 48 horas, no fim-de-semana do 8 de Dezembro. Recordo-me de ter começado a meio da tarde de Sexta e de ter terminado a seguir ao almoço de Domingo; e sim, dormi as horas da praxe e fiz as refeições com a família. A minha opinião sobre este livro e as ideias lá expostas daria, por si só, um livro... ou dois. "De modos que" (também gosto desta expressão, é quase tão fixe como o "assim como assim") fica para uma outra altura.


Ressaltem-se apenas dois factos:

- a ideia do livre-arbítrio; por favor José, não me lixes com essa de sermos meros fantoches e de estar tudo pré-determinado por via da Teoria da Relatividade (for deeper discussions, send me an email, mas não esperem receber respostas muito elaboradas, justificadas, articuladas e outras coisas terminadas em... adas?)

- a impressão de me parecer estar a ler temas abordados de forma semelhante no Breve história de quase tudo. E tinha razão, quando terminei,verifiquei que este livro fez parte da bibliografia da Fórmula. Após isso, li a segunda metade da Breve história, ainda com mais curiosidade.



Voltando ao Made in America: ainda ando à volta da página 100 e estou a gostar bastante. É que o Bill dá sempre a ideia de não só ter estado lá, como de ter sido parte da História (neste caso, a dos EUA e da sua linguagem; porque se fosse de Portugal, seria aquilo que eu chamo de Síndrome Prof. José Hermano Saraiva - "foi precisamente aqui... neste lugar... que D. Afonso Henriques..." e poucos se surpreenderiam se o Professor acrescentasse algo do tipo "e eu estava discretamente sentado no topo da mesa... o prato consistia em frango do campo com batatinhas assadas e esparregado de grelos...").

quarta-feira, junho 20, 2007

As minhas últimas 5 leituras: as verdadeiras – II

"Mentira", de Henrique de Hériz


Foi mais um dos livros que palmei ao meu pai antes de ele deitar o olho. Se não me engano, foi-lhe oferecido no Natal.

Numa das minhas incursões a casa, lá para Fevereiro, fazendo a rota habitual (despensa da mãe a ver se encontro algo que me salte à vista; prateleira do pai que inclui os livros novos a ver se encontro algo que me salte à vista - há que ser coerente) peguei no livro e trouxe-o.



Devo ter demorado cerca de 3 meses a lê-lo, pois intercalei-o com outros, nomeadamente o último da Sveva, o "A cor da paixão". Gosto dos livros desta senhora que, diz-se, escreve com o marido ou o marido escreve por ela, mas isso a mim não interessa nada. E gosto porque me fazem recordar sobretudo Milão, mas também outras cidades e regiões de Itália que visitei durante os 3 anos que lá vivi.



Conheço mal os escritores espanhóis; se não estou enganada, fora este livro, recordo-me de ter lido outro, verdadeiramente fantástico, de seu nome "A sombra do vento", concebido pelo Carlos Ruiz Zafón. Terminei-o no ano passado, exactamente por esta altura, estava o Verão a começar.

Curiosamente, pouco ou nada sei sobre estes dois escritores e pouco consigo encontrar na net sobre eles. Parece impossível, mas na Wikipedia em castelhano não existe qualquer referência a nenhum dos dois autores espanhóis, sabendo eu apenas através da contracapa dos livros que ambos nasceram em Barcelona no ano de 1964. Agora pergunto: serão um e o mesmo artista (a.k.a. síndrome Fernando Pessoa)? Mistério....

E mistério é coisa que não falta nem no "Mentira" nem no "A sombra do vento". Ainda que desenhem histórias completamente diferentes, em datas e locais diversos (embora Barcelona se enquadre lá no meio em ambos os contos), com personagens distintas, ambos andam à volta da descoberta da verdade.
E a verdade pode assumir várias facetas, nunca será uma só. E é procurando, confrontando, não se dando por satisfeitas as curiosidades, que o que possivelmente aconteceu é finalmente revelado. E o que não dá para saber poderá ser colmatado pela intuição de quem busca. Afinal de contas, diz-se que é uma forma de inteligência...

Agora dei em crítica literária...

segunda-feira, junho 18, 2007

As minhas últimas 5 leituras: as verdadeiras – I*

Nota mental: da próxima vez que escrever um post de jeito – se isso alguma vez acontecer – há que pensar num título melhorzito, pois este “as verdadeiras” quase faz pressupor que existem umas falsas; o que me salva é o quase - logo, estou safa!)

[Sorriso safado número 2, troca o passo e siga a dança]

Cada vez mais acredito que nada acontece por acaso e que as coincidências servem para nos mostrar algo, a nós ou a quem nos rodeia. Daí a possível explicação para ter lido “O meu ponto G”.

O facto de este livro me ter caído nas mãos tem uma história. Cortando as partes que não serão relevantes e sumarizando: o dito não é para mim, mas foi-me passado para que eu o entregue ao destinatário final. Ora, como o mesmo não se consome se for lido mais do que uma vez, pensei: “olha olha, vamos lá ver o que está aqui escrito, já que até tinha passado pelo blog uma vez e tinha ficado curiosa”.

Não vou aqui construir uma opinião sobre blogs que dão em livros e etc, pois até fico contente cada vez que um deles dá nisso, até pode ser que um dia alguém se lembre de me dizer que as patacoadas que eu escrevo ficariam bonitas no papel, em letra Times New Roman, tamanho 12 e com espaços de 1,5. Porquê? Porque é capaz de compor um bocadinho o orçamento lá de casa. Para além disso, só me faltaria plantar uma árvore (já que salsa, rosmaninho, cebolinho e coentros não contam) e ter um filho.

A verdade é que a narrativa se torna repetitiva e perde um pouco o entusiasmo; uma coisa é ir vendo as actualizações do blog; outra será ler de rajada histórias muito semelhantes, sem grandes inovações.

Por outro lado, não é o meu género de leitura. Ainda assim, acho lindamente que a Felina escreva o que bem lhe apetece, que dê azo às suas fantasias e que dê o exemplo muito saudável de uma mulher que se sente completa e é perfeitamente normal! É uma lufada de ar fresco na mentalidade pequenina que, infelizmente, nos caracteriza enquanto povo.

Mas, como escrevia, não será o meu género de leitura. Já uma vez, há alguns anitos, comecei a ler o “Opus Pistorum” do Henry Miller, e parei ao fim de 70-80 páginas. É que eu não sabia que aquilo era completamente explícito e pornográfico. Fiquei a saber. Ponto.
Na prática, assim como os homens preferem ver uma mulher semi-nua e não completamente descascada, eu gosto de ler histórias que descrevem o ambiente, os olhares, os desejos, os pensamentos... e não a descrição exaustiva dos actos em si próprios. A explicação é muito simples: esta última opção pouco ou nada deixa à imaginação.


Voltando às coincidências. Apenas tinha começado a ler, quando alguém que me é muito querido pegou no livro, abriu-o e leu uma parte. Começámos a trocar ideias sobre que tipo de literatura nos fascina ou não, pegámos em algumas partes que criticámos e outras que enaltecemos.


No dia seguinte, li um conto interessante e profundo, estimulante mas não óbvio, ternurento, meigo e muito sensual, imaginado mas com um pequeno toque de realidade... enfim, pleno!
Mas não foi escrito pela Felina, não...

* - Isto de dividir as minhas leituras por partes em diferentes posts é só para fazer render o peixe... ou não!

quinta-feira, junho 14, 2007

Desafio: as minhas últimas 5 leituras + bonus tracks

Pois que a Teresa me fez mais um desafio…
E como o Papa até veio a rebolar desde o Bom Jesus até Fátima, e a fazer o pino até Lisboa (não viram? Realmente, estes alemães conseguem ser muuuuuiiiito discretos)… pronto, eu entrei novamente nessa!

Ora bom, sem mais delongas, as minhas últimas 5 leituras foram, por esta ordem:

- Esta manhã quando me levantei.
Olhei para o céu
Leitura – Às tantas, ainda chove…

- A seguir ao almoço, ao ver a chávena de café
Sinais de fumo
Leitura – O café ainda está muito quente, vais queimar a língua!

- Durante a tarde
Livrinho de instruções do micro-ondas
Leitura: nada de especial, era só para tirar uma dúvida

- Ainda durante a tarde
Rótulo do queijo da ilha para saber quantas calorias tem por cada 100g
Leitura: vai mas é correr para o parque. Mais um bocado e (parafraseando meu amigo incógnito, ma non troppo)… se der para meter vinho, serei um pipo!

- avozinha.xpto@hotmail.com quer adicioná-la ao msn. Clique blablabla…
A minha avó tem Messenger e acabou de me adicionar!
Leitura – O mundo está de pernas para o ar e não é só na Austrália!!!


Bonus tracks

- O que eu gostava de saber ler mas não sei: Tarot. E isso é que é uma pena, a avaliar pela potencial facturação. E carcanhol nunca é demais! Tenho o baralho aqui em casa (e ainda há quem tenha o desplante de dizer que eu não jogo com o baralho todo…) e um ou dois livros sobre isso, mas nunca avancei muito nesse campo (e ainda assim, desconfio que é desta que o meu pai me interna – desde que tenham lá internet de banda larga, até nem fico lá muito importada).

- O que eu li esta noite no olhar: dava para escrever toda uma enciclopédia! OK, pelo menos um livrito do tamanho do Guerra e Paz. Ficou gravado na minha memória. Adorei! Tudo!


Teresinha! Desculpa, mas sabes que não resisto a estas coisas. É mais forte que eu!
Mas te garanto que irei postar sobre os últimos 5 livros que li ou ando a ler, OK? É que assim é mais divertido, e o pessoal curte é andar bem disposto.

terça-feira, junho 12, 2007

Efeito Lynx... ou Axe... vai dar no mesmo!


Ando fascinada com os novos anúncios daquele desodorizante que deixa as mulheres doidas, esse tal de Axe.

Pelos vistos, em alguns países é conhecido como Lynx; ora, este fenómeno de dar nomes diferentes ao mesmo produto de acordo com os países onde é vendido não é novo. Afinal de contas, e continuando no segmento dos desodorizantes, o hoje conhecido como Rexona, foi, durante muitos anos, Rexina aqui em Portugal.

De facto, o que me cativa nos ditos anúncios não é apenas o imenso humor à volta das cenas tristes e exageradas que as mulheres fazem por causa daquela atracção supostamente irresistível e, por vezes, patética e apatetada; na verdade, é o facto de, ao longo dos anos, os anúncios serem diferentes, mantendo contudo um padrão muito próprio que nos faz reconhecer o produto ainda antes da imagem final em que o mesmo é mostrado.










Gosto particularmente deste, pela dança do sol e da Chuva (ou lá o que é) que a mocita faz.

Em suma, estes anúncios e os 3 que estão a passar nos nossos canais combinam humor, atracção e efeito surpresa numa imagem que ser quer coerente!

Gosto!

Se os senhores que fazem as campanhas da FIAT (a.k.a. Fix It Again, Toni) tivessem mantido um fio condutor nos anúncios televisivos, talvez as vendas dos últimos anos tivessem sido, enfim... menos desastrosas...

To sum up, o marketing pode ser bastante poderoso no que toca à fidelização a uma marca!

segunda-feira, junho 11, 2007

Alguém sabe quem é? Ai mãezinha, estou tão insegura!*

Há que ser moderna a habituar-me aos dias de hoje.
Há que ter uma mente aberta e encaixar possíveis cenários.
Há que esperar tudo e mais alguma coisa, desde que vi um porco a andar de bicicleta.

Mas isto... pá!, quer dizer... bolas! Detesto denúncias anónimas!

Este é um mail que acabei de receber:

De: noreply-orkut@google.com
Responder para: noreply-orkut@google.com
Enviado: segunda-feira, 11 de Junho de 2007 13:43:14
Para: actriz.principal@hotmail.com
Assunto: voce esta sendo traido..

Ola, Desculpe pois não tive coragem de te falar pessoalmente, então resolvi te enviar um e-mail, para te dizer que você esta sendo traido, com o seu melhor amigo. Tem coisas que a gente só acredita vendo então veja você mesmo com os seus próprios olhos essas Fotos dos dois juntos...

Clique aqui e veja as fotos


Mas onde é que nós estamos?
Desde quando é que o meu melhor amigo virou homossexual?
E porque é que não me contou nada?
E, a ser verdade, porque é que ainda não fomos os dois para os copos engatar tipos giros? Afinal de contas, essas coisas fazem-se... com os amigos!
Mais: e donde é que surgiu um pseudo-brasileiro linguarudo sem vida própria a querer meter-se com as vidas dos outros, hum?

Parasita!!!!
Melhor ainda: VÍRUS!

* Síndrome Floribella adaptado à minha pessoa; afinal de contas, hoje até "vim de saias" para o trabalho (só que a minha é bem mais simples e bonita; enfim, são gostos)

sexta-feira, junho 08, 2007

Dificuldades no acesso à cultura

Vi nas notícias ontem à noite e esta manhã (gosto de ligar a TV logo de manhã para me certificar como irá estar o tempo e poder adequar o meu humor accordingly) que rebentou uma conduta de água (ou lá o que foi na realidade, já que estou farta de procurar na net notícias sobre isso e não consigo mesmo encontrar – estou a perder qualidades, é o que é!) no Parque Eduardo VII, onde, por coincidência, decorre a 77ª Feira do Livro de Lisboa (a do Porto costuma ser no Pavilhão Rosa Mota, mas antes, há muito tempo atrás, era na Rotunda da Boavista, que eu ainda me lembro).

Resultado: um rio a correr pelo Parque abaixo, entre as barracas, impedindo o poboum de passear tranquilamente e aceder aos livros do dia e outros mais.

Ora, como ontem foi feriado, não haveria ninguém, nem uma alminha para amostra (Diabba, espero que não tenhas nada a ver com o assunto), que se dignasse a resolver o assunto (que vergonha!!!). E, como é bom de ver, aquilo é que foi sacudir a água do capote (primeiro trocadilho do post, a ver se ainda consigo fazer mais) no que toca a responsabilidades, pois, como é de esperar (e muito infelizmente, digo eu), a EPAL descarta-se (sem dizer água vai - cá está o segundo) e a Câmara de Lisboa (que só mete água - até nem está a correr mal) também. Por acaso não estão à espera que seja a Associação de Livreiros a tratar do assunto, não?

Enfim, em vez de termos um banho de cultura, temos um banho na cultura (sempre a somar).

Ou então...

Deu banhada!

Poderia ainda acrescentar

Ou então, deu barraca!!! Ai não, as barracas já lá estavam...

Realmente, já há algum tempo que se fala em limpar aquela zona, mas não me parece que seja bem disso a que se referem...

Perdoem-me as piadas secas, mas para água a mais, já basta na Feira do Livro, hehe!

quarta-feira, junho 06, 2007

Intervalo do intervalo

Não sei por onde nem como começar, mas a verdade é que dou em doida se não escrever.
E dou em doida se continuo a receber comentários e mails e bocas foleiras a reclamar que o blog está parado.


Minha gente: o blog é meu, só meu, todo meu!!!!!! Simplesmente... é público... mas bocêses não mandam nada aqui! Nadinha! Nicles! Niente!!!

OK, mandam um bocadinho. Mas não se estiquem, tá?

E tem mais: quem manda nele sou eu! Embora por vezes comece a pensar que é ele que manda em mim.

E tem ainda mais (mental note to self: esta minha mania de falar por cima tem de acabar): as visitas continuam, pelo que vejo no contador ao lado. Caramba, o pessoal tem mesmo esperança!

Admito: tenho saudades de escrever! Mas isso faz-me perder tempo. Daí ter deixado de publicar. Contudo... a verdade é que, publicando ou não, preciso de debitar as tretas sem nexo que me passam pela motoita. Por onde passo, penso: olha, isto até dava um bom tema para um post... ou não! Mas penso, bolas! (esta é a altura em que, quem me conhece bem começa a deslizar pela cadeira abaixo de tanto rir com esta minha mentirinha, pois pensar nunca foi o meu forte)*

E depois, continuo a ler os blogs alheiros e, invejosa como sou, penso: ah, pois é! (profunda, esta!)

Ainda por cima, extravaso os meus delírios em qualquer mail que envie de reposta. E hoje, até foi num de trabalho.

Mas foram eles que começaram! Senão, vejamos: o mail dizia

“Actriz Principal,

Podes dizer-me quantos clientes blablabla...”

Resposta:

“[nome do colega],

Posso! São x...”

Nessa altura (portanto, aí há uns 20 minutos), achei por bem voltar a postar cenas da treta.

Isto para não falar das insanidades que ando a escrever como comentários em blogs, mails pessoais, sms, enfim, oooh, somebody stop me!

Portanto, anuncio que irei voltar às lides. Se é Verão ou não, isso não interessa nadinha. Quer dizer, interessar, interessar, até interessa, que eu sou afectadinha do clima, mas para este caso não tem muito a ver. Ou até pode ter, mas nunca passaria por aqui.

E sim, provavelmente irei responder aos vossos comentários do post anterior.

E tenho dito.

Agora, imaginem lá que eu até sabia escrever! Seria lindo, não seria? Pois...

* - Esta agora do pensar fez-me recordar um ataque de riso que tive muito recentemente. Graças aos Céus que o alvo do meu riso até é um tipo fixe, encaixou e não levou muito a mal...