sexta-feira, agosto 31, 2007

Para que serve um blog? – III (O Regresso da Estrela)

(Nota: tu – obrigada por mais um Schmooze, já o vendi; sou uma gaja preguiçosa e não gosto de limpar o pó, aspirar ou lavar a loiça; daí não mostrar prémios, fazer nomeações… ah!, e quebro desafios como quem ignora chain letters. A maldição da múmia que enviou por mail a última destas coisas, aí há uns 5.300* anos atrás** deve ter-se abatido sobre a minha pessoa, a avaliar pela gripe com que estou)

Ora cá vai a terceira e (agora posso afirmá-lo) última parte da minha reflexão sobre blogs em geral e sobre o meu em particular. E se não for a última, passa já a ser, que até eu estou farta disto!

O meu blog hoje serve para felicitar esta menina pelo seu aniversário! Parabéns, sua chungosa, espero que passes um dia excelente, que tenhas muitas prendinhas e que o futuro continue a sorrir-te, pois bem o mereces!

Serviu igualmente para me manter agarrada à promessa que fiz a mim mesma de deixar de fumar. Quanto mais publicitei, mais subi a parada… e mais frases de apoio recebi… e estou há quatro meses sem tocar num cigarro. E ainda trepo pelas paredes (se usasse as cuequinhas por cima das calças, teria sido facilmente confundida com a mulher-aranha, essa pindérica), mas estou bem melhor. Obviamente, não foi pelo facto de dizer a meio mundo (e a mais um jovem toxicodependente oriundo de uma família de risco) que tinha deixado de fumar, e sim porque disse a mim mesma que o faria. Mas as frases de apoio ajudaram.

O meu blog serve para exorcizar os meus fantasmas. Publiquei alguns textos que escrevi enquanto salgava a roupa com lágrimas e muito ranho (enfim, um nojo, coisa para esquecer...), de cara inchada e “brumelha”, a soluçar, tristinha, tristinha... outros (aqueles mesmo pesados) nem sequer aqui apareceram... e já foram devidamente eliminados do laptop (eu escrevo e publico por impulso; a excepção é mesmo esta reflexão sobre o blog que, por ser comprida, teve de ser minimamente estruturada).

À conta de ter um blog, conheci algumas pessoas, todas elas com blog. Nem todas são o que apregoam ser mas, e como muito bem escreveu o Melões no seu post, “E se metade do que leio é mentira, também será metade do que ouço.”; ou seja, ninguém está livre de ser desagradavelmente surpreendido, não necessita de ser através da net que vem a facada. Os maiores desgostos que tive foram com pessoas de carne e osso que pensava conhecer... if you know what I mean...

Ultimamente, tenho usado o meu blog para ordenar (de modo a ter sempre à mão) músicas que gosto (ou pensavam que era para os meus 4 leitores mais ou menos fieis, a saber: mãe, pai, mana e gata… estava era a dar-vos música!).

Eu digo sempre a quem me lê: não tentem perceber-me através do que está escrito no meu blog. Não é um diário. Portanto, não existe a preocupação de contar a verdade tal qual é; muitas vezes, ficam apenas rasgos do que foi.

Por vezes são opiniões, a maior parte devidamente infundada.

Outras (a maioria, mesmo) são o que os dedos começam a escrever. Cada vez mais, se tiver uma frase à minha frente, torna-se mais ou menos fácil escrever sobre a mesma, ou fugir dela e fazer uma ligação mais ou menos coerente no fim.

Fiquei lixada da vida esta semana, quando recebi um telefonema em que, no meio da conversa, me disseram: “Olha, estive no teu blog e li o que escreveste. Sabes o que quer dizer cara metade? É que estás a dizer que és lésbica! O que vale é que a maior parte das pessoas que te lê não te conhece, senão ficará a pensar coisas erradas a teu respeito.” Bom, eu diria precisamente o contrário: quem me conhece, sabe como sou e não dá a mínima para as patacoadas que escrevo. Por outro lado... e se fosse?

Curiosamente, até há quem não me conheça e que me comente volta e meia, o que eu acho fantástico, considerando que existe uma infinidade de blogs muito mais interessantes e melhor estruturados do que o meu***. Mas o meu é para mim. Acontece que está na net e há quem cá venha. E serão sempre bem-vindos, desde que venham por bem!


Já agora, para quem se dá ao trabalho de me ler: para que serve um blog?
E, mudando completamente de pergunta: para que serve o vosso blog?

E agora, em consonância com esta maneira de ser tão minha que, a cada ano e meio mudo de emprego (e ainda dizem que os ciclos são de 7 anos, e tal...), hoje mudo igualmente a banda sonora. Juntando isto a outras gracinhas da minha autoria, creio que se um dia acalmar, é porque algo não bate certo... ou bate demasiado certo...


* - Para que não achem um exagero a data, vão aqui. Por mera coincidência, tinha colocado este número, depois eu própria achei um exagero. Mas fui verificar aqui e interessei-me pelo tal Ötzi. Deixei ficar e concluí que o meu blog também tem aspirações didácticas

** - Claro que já havia net nessa altura! Helllloooooo!!

*** - Este fenómeno pode ser explicado à luz da teoria económica que considera a informação imperfeita e os custos de acesso à mesma, medidos através do tempo que se gasta à sua procura. Uma vez que andamos à procura de algo que nos entretenha, não será necessário encontrar o melhor blog de todos os tempos, bastando um que seja razoável. Certo?

quinta-feira, agosto 30, 2007

Interrupção da dissertação sobre para que serve o meu blog


As notas ficam para outro dia, a dissertação também, assim como as respostas aos comentários...

Estou doentinha! Quero mimo...

Pronto, não serve de nada, nem me impede de vir trabalhar (que remédio, logo hoje que tenho mesmo de trabalhar, senão nunca mais passo o conhecimento aos coleguinhas e me livro deste emprego), mas fico um pouco fiteira, com comportamentos de menina pequenina, faço beicinho, carinha triste, entaramelo a língua a falar e passo o dia a dizer “ai!, que eu estou tão mal...” numa vã tentativa de chamar a atenção. Até à data, nunca resultou...

Mas sim, desde ontem que estou com muitas dores de garganta (cá para mim, não disse tudo o que tinha a dizer e fiquei com alguma coisa atravessada a envenenar-me a dita), dores de cabeça, tremeliques, tonturas e muita tosse (e eu que pensava que só tinha destas coisas quando fumava). Enfim, mais três dias... e adeus Actriz Principal (escrevo isto com uma mão enquanto chego as costas da outra à testa, fingindo estar às portas da morte, quando o que quero mesmo é verificar se estou com febre).

Ai!

quarta-feira, agosto 29, 2007

Para que serve um blog? – II (A Revolta da Heroína)

(Nota 1: à medida que a minha reflexão avança, o nível de insanidade também… o post anterior parece-me mais sério do que este… este é muito ao meu jeito, ou seja, sem jeitinho nenhum…completamente prá tánga…vejamos se existirá um terceiro… mas este é para abandalhar completamente… senão ainda rebento!!!)

(Nota 2: tu, tu, tu e tu… e espero que a coisa fique por aqui: obrigada pelos Schmooze e pela outra coisa que não percebi lá muito bem o que era, mas aquilo tinha prazo de validade… e já foi… pronto, já mencionei o facto! Tu: porque raio é que são os meus amigos que me lixam, lançando-me desafios? Se eu responder, vais esperar ainda mais, que isto não são discos pedidos e eu não curto desafios! Pior ainda: tu sabes disso! Ainda pior: fizeste de propósito, que eu bem sei.)

(Nota 3: OK, discurso de agradecimento: quero agradecer aos meus pais, irmã, avós, tios, primos, gata, dama de companhia, governanta, mordomo, jardineiro, motorista, RP, cabeleireira, esteticista, manicure e pedicure, dentista, psiquiatra, velhinha que atropelei numa passadeira há muitos anos atrás (daí não agradecer igualmente ao meu oftalmologista), cirurgião plástico, personal trainer, amigos chegados, amigos mais-ou-menos, conhecidos, vizinhos, fãs em geral e cidadãos anónimos em particular, estes prémios/nomeações/distinções/festinhas-no-pêlo – vocês querem qualquer coisa de mim, nada na vida é de graça, eu bem sei…)

Bom, agora que pelo menos uma mosquinha (deixem-me acreditar que existe pelo menos um ser que reflecte sobre o que escrevo!!! Não tirem o doce a esta criança!!! – OK, já falei em comida neste post… adiante!) ficou a pensar sobre aquilo de rodear o blog de atenções quando se tem mais tempo livre (vou fazer uso disto a título ilustrativo, agradecendo desde já ao autor do post este meu à-vontadinha), continuo nesta minha introspecção sobre para que raio serve o meu blog.

Como pude ainda esta semana constatar, o meu blog serve para verificar se eu sou uma gaja popular. Ora, esta síndrome de popularidade já me deveria ter passado na adolescência (há cerca de 15 dias atrás, portanto), mas é bonito verificar que se mantém, que a minha idade mental continua à volta dos 15-16 anitos (se forem bem puxaditos, claro!).

Este blog serve para eu me armar aos cucos e impressionar gajos giros. Como gosto de fazer as coisas ao contrário, em vez de me promover no blog, promovo o meu blog (por acaso, é raro fazê-lo, mas tenho de começar a piadinha de alguma forma, não?).

Fica sempre bonito dizer, no meio de uma conversa, “ah! e tal, eu tenho um blog…”, fazer aquele ar distante, à espera de ouvir um interessado “ai sim? e então, qual é?” ou ter o azar de levar com um “já ouvi falar nessas coisas, não tenho tempo para isso” (tradução: “essas modernices não me atraem nem por nada, é só pessoal que tem a mania que chegará um dia a prémio Nobel; eu bem sei, tu nunca me enganaste, ainda que tenhas esse ar angelical de miúda esperta, estás é armada em fina, que helicópteros como tu (a saber: gira e boa) são burras que nem botas de tropa; o que tu queres sei eu, mas não precisas de te esforçar tanto, eu sou um gajo fácil, deixa-me só acabar esta cerveja e já tento beijar-te, hehe!”) (tradução da tradução: há que ter em conta que muito do que não está escrito é porque foi lido na expressão facial, uma vez que, frente-a-frente, 90% da comunicação é não verbal) (tradução da tradução da tradução: ou seja, a minha conclusão para quem me diz isso: “coleguinha, já foste!”).

Como acabei de exemplificar neste post, o meu blog serve para eu me divertir.

E aqui fecho a segunda parte. Vem aí uma terceira, que se adivinha última. A ver vamos...

terça-feira, agosto 28, 2007

Para que serve um blog? – I

Vou fingir que sou uma tipa organizada. Afinal de contas, neste mundo podemos fingir ser quem quisermos (ainda que a mentira tenha pernas curtas) e nem se trata de uma mentira. Simplesmente, eu sou organizada para o que é realmente importante... e este mundo não o é. Contudo, isto dá pano para mangas e o melhor será dividir este post em partes. Fica aqui a primeira de ainda-não-sei-quantas, que eu sou organizada, ma non troppo.

Enquanto lia o último post do Melões (este) e já pensava numa infinidade de ideias relacionadas com o mesmo, vou numa de comentar e dizer que vou escrever sobre o assunto, e percebo que também a CK tem a mesma ideia (se ainda não publicou nada, deve estar aí a sair, que a gaja, se diz que o faz, faz mesmo). Não me espanta absolutamente nada que andemos de alguma forma à volta do mesmo, já que nos conhecemos de outras guerras, fomos/somos emigrantes e temos apenas dias de diferença nas nossas idades.

Como o Melões tão bem escreve, há blogs sobre tudo.
Eu acrescento: e há blogs para tudo!

Alguns foram criados aquando do nascimento dos filhos, sendo um diário online da vida dos rebentos. Já vi um ou outro e, regra geral, a partir de um existe uma infinidade de links para os restantes, uma vez que que é normal criarem-se comunidades à volta de interesses comuns. Se eu quiser saber qual é o supermercado com as fraldas mais baratas, ou qual a papa que está na moda, facilmente terei acesso a válidas opiniões de outros pais especialistas. Acho uma ideia hiper engraçada, sobretudo daqui a uns anos, quando a miudagem já souber ler, poder “recordar” determinados episódios da sua infância. Desaconselho a publicação de fotos da criançada, mas cada um sabe de si...

Outros falam de sexo... ou da falta dele por parte de quem escreve... ou de como gostavam que fosse...

Já outros são sobre futebol, sobre a vida, o amor e o cinema mudo francês. Mas não é sobre isso que quero escrever.


Bom, eu não falo pelos outros... portanto... afinal de contas, para que serve o meu blog?

Quando comecei o dito, fruto de uma ideia meia amadurecida (queria escrever), meia espontânea/insensata/sem esqueleto (não sabia sobre o quê) tão típica da minha pessoa, não imaginava que estava a entrar numa comunidade... comunidade essa que se cria à volta da personalidade que temos (nuns casos) ou aparentamos ter* (infelizmente em muitos outros casos... a boa notícia é que a verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima!).

O meu blog serve de terapia a maior parte do tempo. É aqui que escrevo sobre o que bem me apetece; sobre o que gosto e sobre o que me preocupa; sobre o tempo e sobre psicologia invertida; sobre o sofrimento e sobre a estupidez que é a programação novelística do horário nobre; sobre festas em que me diverti como uma doida e sobre o último livro que me tirou o sono.

Sobretudo, serve para organizar ideias. Uma vez que tenho a característica (algo desvantajosa a maior parte das vezes, confesso) de pensar em várias coisas ao mesmo tempo, escrevo sobre um tema enquanto estou com outra parte do cérebro noutra onda - normalmente, aquela que realmente importa.

Ainda mais importante: eu escrevo mais quando tenho menos para fazer; é lógico, disponho de mais tempo...

(esta parte foi propositadamente deixada em aberto; vou apelidar este momento como “momento de reflexão” ou melhor: síndrome do espelho, pois, não será necessário reflectir muito para perceber que este pensamento sobre mim reflecte as simetrias com os outros... e já estou a fazer a papinha toda... bom, este post terá continuação).


* - Para estes casos, ouvi dizer que em www.secondlife.com existirá a resposta... ainda que nunca tenha jogado, não me parece que seja à toa que o slogan seja Second Life: Your World. Yout Imagination.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Post polémico – eu avisei...

Quando tenho muito para escrever, dá-se-me um nó na cabeça, atrapalho-me toda e apetece-me escrever sobre outra coisa qualquer. Sobre o medo, por exemplo. Mas isso ficará para uma outra altura. É que desta, até quero introduzir um momento de publicidade e tudo.


Jantar número 1

Fui ao jantar de bloggers/bloguistas/blogueiros (riscar o que não interessa) na sexta-feira passada, organizado pela Anocas que, no seu modo organizado, deixa a lista dos participantes com os respectivos links lá no seu cantinho (mental note: quando for grande, quero ser como ela). A desculpa oficial foi a vinda da Babe à capital. Na prática, o pessoal quis aproveitar o calor para se reunir e pronto! E acho muito bem.

Ainda bem que fui. É sempre agradável discutir temas controversos ao vivo e a cores; e ver que o pessoal não se coíbe de opinar sobre como é que uma mulher muda simula um orgasmo, ou como é que se percebe que um preto tem um olho negro (pronto, é oficial: agora é que assinei o meu atestado de óbito). Bom, já que acabei de me desgraçar por estar a publicar parte da temática, fica aqui um outro ponto que me anda a fazer passar as noites em claro: como raio serei capaz de notar que um chinês está com a febre amarela? Mas, ao que andei por aí a ler, outras pessoas debateram assuntos relacionados com toques rectais em vacas... o que quer dizer que o nível de insanidade terá sido relativamente bem distribuido ao longo da mesa... ou não!

Sou um pouco distraída, mas creio que terei finalmente encontrado a minha cara metade. Será um pouco complicado habituar-me ao facto da mesma ser, também ela, uma gaja...

Para além de algumas caras já conhecidas (o famoso fds de Mira...) tive a oportunidade de falar com personagens novas; entre outros, o Afgane - um perfeito caval(h)eiro -, a Cláudia - piada fininha e presença de espírito -, a Texuga e o Zero (qual é o blog, mesmo?) - perfeitos companheiros na noite lisboeta - e o Criptog, com quem descobri partilhar o gosto pela matemática.

(mudando intencionalmente de noite, mas mantendo o assunto: jantar do bloggers)

Jantar número 2

Já no sábado houve reunião das Cangalheiras do Apocalipse* (ainda que a Emigra estivesse apenas em pensamento...). Aproveito para mencionar que o Twister (Avenida Visconde de Valmor, 15-A, perto da Defensores de Chaves... em Lisboa) do simpático e excelente conversador A4 foi o sítio ideal para a tertúlia. Já agora, quem lá for e seja capaz de dizer ao A4 (descubram quem é o senhor, para não fazerem má figura, vá, que nada na vida é fácil... e o que é fácil raramente é apreciado...) os nomes das 4 Cangalheiras do Apocalipse (a saber: Emigra, Excomungada, Famosa e Letrada – NOTA: a Letrada está hoje de parabéns!!!!!! Duplamente...), terá direito a um café à borla, mediante consumo prévio de outros items (é favor não darem uma de mitrolas, vá!).

É que esse espaço é bem frequentado, encontram-se miúdos giros... e os miúdos giros são igualmente simpáticos... e conversadores... e o mundo é muito pequeno... e vai-se a ver e o miúdo giro (OK, era só um), para além de conhecer uma das cangalheiras, também tem o seu próprio espaço na net... e, por sinal, com muito sucesso.

(voltando às amizades de sempre... e para sempre)

Jantar número 3

E, como não apenas de internet se vive (mas de comida sim), já que estou para aqui a mencionar jantares atrás de jantares (mental note: mudar o nome do blog para algo relacionado com culinária, começa a ser mais adequado), para terminar em beleza... o típico jantar de domingo (que, às vezes é ao sábado, outras é à sexta; somos flexíveis e é quando as agendas o permitem...). Gaja, estou orgulhosa de ti! E dizias tu que eu iria achar que estaríamos a celebrar uma ninharia. E um par de estalos, vai? Não, mas a garrafa de vinho italiano foi bem empregue, ai foi, foi!

* - Gosto delas, pá! Gosto mesmo, que posso fazer? Foi empatia à primeira vista. Cada vez que nos encontramos, o difícil é separarmo-nos novamente. A Excomungada bem tem razão quando diz que as nossas conversas fazem lembrar uma árvore, mas ela que explique isso... que tem mais jeito do que eu... e a Emigra que volte depressa... e o Vigário também já aparecia...

sexta-feira, agosto 24, 2007

Santos e massacres

Nota prévia muito ao meu estilo: este post habilita-me a apanhar um arraial de pancada um dia que seja reconhecida na rua, por andar a gozar com tradições e afins. O que vale é que eu sou como o Abrunhosa: ando sempre de óculos de Sol. Os motivos não serão os mesmos, mas o efeito sim.

A vantagem de ligar poucas vezes a televisão (ou de tê-la ligada, mas sem som e ignorá-la impiedosamente - sem som é mais fácil resistir) está em conseguir manter a cabeça mais ou menos limpa de poluição visual e desinformação desnecessária, assim como evitar tempo mal gasto. A desvantagem está, precisamente, no perder algumas... hum... à falta de melhor termo (está um pouco de calor a mais para que eu possa pensar muito), chamemos-lhe pérolas fraquitas, esverdeadas e malcheirosas.

Pois não é que, à hora de almoço, fiquei a saber que hoje é o dia de São Bartolomeu.
OK, porreiro.
É festejado em Esposende.
Fixe.
Os festejos envolvem galinhas pretas e pessoas a darem 3 voltas a uma igreja.
Tá bom, podia dar-lhes para pior/mais difícil, basta imaginar que a primeira volta tivesse de ser dada ao pé-coxinho com a galinha debaixo do braço, a segunda a fazer o pino e com a galinha comodamente colocada nos joelhos (com um pouco de sorte, a galinha já vai adiantando trabalho e começa a chocar um ou outro ovo orfão), e a terceira envolvesse ser arrastado pela própria galinha, desfiando um rol de promessas ao dito santo... e tudo isto de olhos vendados, claro (isto das promesas quer-se complicado). Ah, e no fim cozinhar a galinha, óbvio... não estamos em tempos de vacas (ou galinhas) gordas.
O que me deixou um pouco atordoada (sou uma fraquita...) foi ver imagens de crianças a serem temporariamente afogadas (não, não é submergidas, é mesmo afogadas) três vezes (aparentemente, este pessoal não sabe fazer as coisas bem à primeira) nas águas geladas da praia de Esposende, porque há certas almas que acreditam que estes banhos neste dia irão livrá-las de medos, doenças (simples e complicadas) e afins. Ou seja, a cada 24 de Agosto "nasce" uma legião de heróis em potência.

Mais curioso do que isso, foi verificar que haviam dois banheiros que faziam estas atrocidades à desgraçada da miudagem (que chorava que se desalmava - espero que a Diabba tenha aproveitado esta oportunidade única), a troco de 5 euros.
Se é assim tão poderoso, este serviço deveria ser comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde...
Mas... a praia é de todos... o serviço nada tem de especializado a não ser vestir uma gabardina amarela (serve de muito dentro de água, realmente...)... e afogar putos em água gelada. Assim sendo, porquê o pagamento? Só se for porque, para não perder tempo, enquanto o puto passa as passinhas do Algarve (antes fosse, que a água do mar lá é um pouquinho mais quente) os pais estão a dar voltas à volta (adoro pleunasmos, que posso fazer?) da igreja, deixando os rebentos ao sabor da maré (literalmente - o que eu me divirto com as subtilezas da língua portuguesa!).

Em suma, continuo a preferir o meu rico São João!

Ainda nesta onda dos santos e milagres (já neste caso será code name para bolos), devo informar que - ainda que possa por vezes parecer -, não sou a Santa Casa da Misericórdia, ok? A receita está publicada, a própria Diabba já a testou e, ao que soube, a coisa correu muito bem, o que quer dizer que eu não soneguei nenhum detalhe importante (está tudo chapado no post anterior), ao contrário do que o Mr. Melões (quando te apanhar a jeito, vais ver, vais) andou por aí a dizer. Portanto, e dando seguimento à velha máxima chinesa do "não lhes dês peixe, ensina-os a pescar": querem bolo? Pois então façam-no!

De referir que apenas escrevi este post para ter uma desculpa para mudar de música. É que esta é tão gira! E eu que não dava nada por esse tal de Justino Lago-de-Madeira...

quarta-feira, agosto 22, 2007

Porque partilhar é bom

Pois então, andam por aí a dizer (noutros blogs, entenda-se) que eu nem sequer partilhei a receita do bolo de chocolate que a Letrada e a Excomungada fizeram o frete de provar, a Emigra salivou à distância e a Marta teve o desplante de afirmar ter provado apenas um bocadinho (quem me dera poder comer esses "bocadinhos" e não crescer para os lados...)!

A verdade é que ninguém ma pediu, bolas! Porque raio deveria apregoar aos sete ventos (que, aliás, já acalmavam) sermões que ninguém me encomendou?

Agora que se criou uma celeuma daqui até meio da China, com direito a post com pedido formal, cá fica o raio da receita do bolo de chocolate.

Ingredientes para o bolo:
  • 1 1/2 chávenas de açúcar
  • 2 chávenas de farinha
  • 1 chávena de chocolate em pó
  • 1/2 chávena de óleo
  • 1 chávena de água a ferver
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 5 ovos
Misturar tudo, excepto a água, bater muito bem. No fim, juntar a água e levar ao forno durante cerca de 45 minutos. Retirar o bolo do forno, furar com um palito, para poder deitar o molho.

Ingredientes para o molho:
  • 4 colheres de sopa de chocolate em pó
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • 4 colheres de sopa de leite
  • 4 colheres de sopa de manteiga
Levar tudo ao lume, mexendo bem, até a manteiga ficar bem derretida.
Regar o bolo.

E pronto, já está!

OK, acrescento duas notas importantes:
  1. a forma do bolo deverá ser muito bem untada; caso contrário, metade do bolo ficará agarrado à mesma, despedaçando-se facilmente; é o chamado "ficar feito num bolo"...
  2. a dose de empenho, gosto e amor que se coloca enquanto se cozinha é fundamental... digo eu...
E então, estamos contentes agora? Aie!
Agora dei em chef de cozinha...

terça-feira, agosto 21, 2007

Aaaahhh ah ah... rejection!

Agora que o título deverá ter despertado alguma atenção* (tenho a certeza que pelo menos uma alma estará a pensar que a Actriz irá desenvolver um longo desabafo sobre as amarguras que passou na sua vida, enfim uma história tristíssima de arrancar lágrimas às pedrinhas da calçada), devo desmistificar (portanto, retirar ou o queijo flamengo ou o fiambre-fatias-finíssimas... ou mesmo ambos e substituir por uma boa dose de chèvre com doce de abóbora e nozes numa bela fatia de pão de 3 cereais... pára de pensar em comida, arghhh!), uma vez que (ainda que não seja uma Maria-vai-com-as-outras) aproveito a silly season para postar sobre coisitas pouco profundas.

Sobre o DJ Martin Solveig, por exemplo.
E porquê?
Porque descobri que este senhor é o autor daquela que é, para mim, a música deste Verão.**

E descobri ainda mais (quando me interesso e começo à procura, desencanto até as maleitas de infância de alguém): o rapaz (uma vez que tem a minha idade, é jovem; logo, poderá ser chamado de rapaz) é autor de outras músicas que me punham a dançar com um sorriso no meio da pista; ou num cantinho de um bar, vá lá; tá bom, no carro, enquanto estava presa no trânsito.

No Verão de 2003, a sua versão da Madan fez um enorme sucesso, pelo menos em Itália. Na altura corri muitas terrinhas (incluindo os seus bares e discotecas) e esta era um must. Obviamente, o original do grande Salif Keita, nome mencionado no À Primeira Vista da bela Daniela Mercury é igualmente fabuloso, ainda que num registo totalmente diferente.

No Verão do ano passado (ou de 2005, já nem sei bem), batia o pezinho ao som do Everybody. Até o próprio Rocking Music consegue ter uma certa piada. De qualquer das formas, para ouvir um pouquinho de cada música, basta ir aqui e clicar no tema que se pretende ouvir, e temos uma amostra, o que já não é nada mau.

Nessa mesma página, mais abaixo, encontra-se aquilo que eu acho que é o quase-cúmulo da mixagem***. Ou seja, para a música deste Verão, a saber: Rejection, outros DJs mais ou menos conhecidos fizeram a sua própria versão. Só no site encontrei 8 versões, entre edits, mixes and remixes! Christ! Ainda estou para perceber se é por simples inveja, tipo “Vou destruir-te a musiquinha, vais ver!!!” ou “Fizeste isso? Ó pra mim a melhorar já essa amostra de canção, ó olha.”... ou se é mesmo um tributo que eles fazem entre si. Enfim, mundos paralelos. Eu, por exemplo, é mais bolos...

Curiosamente, fiquei com a impressão que haveriam traços de Prince (o antiguinho, no seu fabuloso estilo nos anos 80) no registo. E não é que procurei mais um bocadinho e desencantei isto! Socorro!!!! Quer dizer, socorro porque é parolito, mas aquilo até liga bem; ou seja, os registos são mesmo semelhantes, o que, no fundo, dá razão à minha prévia associação de ideias.

Bom, acho que já dei muita música para os próximos tempos. Agora vou-me dedicar a outras coisas. Livros, por exemplo... enquanto posso. Sim, porque este blog anda com os dias contados. Ai anda, anda!

* - Seria fácil demais começar a escrever que fui ao Sasha Beach algumas vezes, e que, numa delas, estava este DJ... que nessa noite estava com a única tipa com mais latosa do que eu... e entramos na parte VIP como se fosse tudo nosso... o que nos valeu cartões de convidado para a saída seguinte... já diz o poboum: quem não chora...

** - Ainda que não seja uma expert em nenhum tipo de música, conheço o básico que me permite afirmar que os DJs franceses têm uma certa queda para o negócio. É relembrar casos mais antigos como os Modjo ou ligar a rádio e ouvir Bob Sinclair; mais? Sei lá! Daft Punk, Etienne de Crécy, David Guetta, Superfunk, Stéphane Pompougnac,...

*** - O cúmulo da mixagem, como bem diria um amigo meu, é quando já se fez tanto mix e remix... que se voltou ao original.

sábado, agosto 11, 2007

Se eu não estivesse com tanta pressa...

Pois, se eu não fosse uma tipa famosa, cheia de compromissos, com imensa tralha para empacotar e levar nas minhas malas Louis Vuitton, meter tudo na limo (quem me mandou dispensar a criadagem já hoje? Ai, coração mole!) e ir de féééééééééééérias! Férias!!!!!! Fériaaaaaaaaaaas! Ufa...
Bom, perdi-me, mas ando a correr, mesmo de férias. Féééééérias. Férias!!!!!! Fériaaaaaas! Ai, basta, pronto. Até parece que ainda não tinha tirado fééééééééérias. Férias!!!! Fériaaaaaaaaas, este ano. E, por acaso, até não.

Começando novamente: gostava de dedicar um post inteiro à torta de cenoura da Diabba que, de infernal, não tem nada! Aliás, é divinal, verdadeiramente celestial, mesmo! (a torta, entenda-se)
Era gaja para dedicar outro apenas ao imenso jeito que a Teresa tem para contar certas e determinadas anedotas.
Outro ainda maior sobre as saudades que a Aenima deixou. Dá vontade de dizer: ó gaja, volta para cá! E depressinha, que o pessoal é impaciente!

Mas como estou com pressa por causa de estar de abalada para........... féééééééérias. Férias!!!!!!! Fériaaaaaaaaaas! porra, tenho de parar com isto, parece que é a primeira vez que tenho... (não vou escrever outra vez)... enfim, isso na vida...

Olhem, fica para próxima, que se quer que aconteça brevemente. Acho.

Bom, fui-me!

quarta-feira, agosto 08, 2007

A homenagem merecida

Pois que, na semana passada, recebi uma reclamação por parte do meu Bom Amigo-Vizinho-Tripeiro por não ter mencionado nem uma linha (agora imaginem-me a juntar o polegar com o indicador da mão direita à frente da cara, ilustrando com veemência o “nem uma linha, nem umazinha assim, canudo!”) sobre o nosso passeio até à concentração de motas de Faro, há mais de duas semanas atrás...

...pois que eu também já tinha dito que este blog não é um diário da minha vida...

...ainda por cima, o Sr. Wally (que também foi connosco) decidiu escrever um comentário à laia de post sobre o assunto, comentário esse que eu só não eliminei porque estava com imensa piada, ainda que falasse em demasia do meu “small behind”!

Mas pronto, cá vai: foi giro! Foi muuuuuiiiiito giro!

Na verdade, não venham cá com tangas de “ah!, e tal, vida de motard é difícil”. Pois... e vida de pendura? Pensam que é fácil, não? Ainda por cima numa R6, conhecida por ser a mota mais desconfortável para quem vai atrás. E as dores nos braços e nos peitorais por ir com as mãozinhas no depósito, hum? E nas perninhas e nas coxas por causa das travagens? Ah pois é!

E os dois elásticos do cabelo que perdi pelo caminho por causa da velocidade? E as chocas que tive de tirar do cabelo quando voltei para casa, que gastei um frasco de amaciador (do bom, obviamente) e estive meia hora a pentear o cabelo (aquela parte do pescoço para baixo, já que a outra foi protegida pelo capacete)? Disso ninguém fala, claro!

Bem, aquilo é um pouco como na farmácia: tem de tudo. Ainda que não tenha entrado na concentração em si mesma, vi o ambiente, as gentes, as motas, os rabos de fora das outras penduras que, “distraidamente”, mostravam... adiante! Pois eu levei um belo cinto a apertar-me bem as calças de ganga, já que a posição em que ia era suficientemente apelativa. Acho que era por isso que raramente éramos ultrapassados. Agora que penso nisso...

... (estou a pensar)...

... (shiu! Ainda não acabei, estou lenta)...

... há lá coisinha mais sexy...

... que um cabelo a cheirar a sem chumbo 95? Hum?

Miúdo, agora que já falei sobre o assunto, deixas de amuar e levas-me a dar uma voltinha? Sim, porque aquela desculpa do “ai, levantei-me às 5 da manhã para apanhar a camioneta para Lisboa, estou mais morto do que vivo, pode ficar para outro dia, pode?” não foi mais do que uma pequena vingança, que eu bem sei! Hás-de querer sopinha fresca, acabada de fazer, hás-de!

Hum, acho que hoje estou em modo cá-se-fazem-cá-se-pagam...

Tudo isto para tentar abstrair o pensamento por um bocadinho e tentar não me lembrar que devo ter uma conversa, no mínimo delicada... e... se calhar... abalar as férias de algumas pessoas. É chato, eu sei, mas tem de ser. Vá lá, uma forcinha, que a verdadeira artista é aquela que se esforça!

terça-feira, agosto 07, 2007

Frases polémicas

Esta nova rubrica – a existir, já que eu mudo de ideias quase tão depressa quanto a minha rica mãezinha – vem um pouco no seguimento das ideias sem nexo. Sim, é capaz de se sobrepor um pouco, mas eu não estou nem aí com isso, tá? E não me venham chatear a bolha, que hoje, ainda que esteja muito bem disposta, tenho umas coisitas para “amandar” cá para fora, senão ainda rebento... e o assunto nem tem nada a ver comigo.

Como tal, vamos lá encher chouriço de forma a garantir o desinteresse por parte de quem me lê e, no fim (ou pelo meio) escrever o que realmente me aperta o calo hoje (esta táctica costuma funcionar... ou não!)

Frase polémica e egocêntrica

O bolo de chocolate está a fazer sucesso entre os colegas que andavam saudosos por dar uma dentada nalguma iguaria que envolvesse a minha pessoa.

Uma vez mais, concluo que gosto mesmo é de fazer os bolos e impingi-los a quem me rodeia. Quer dizer, não preciso de impingir; a verdade é que a parte que trouxe hoje para os meus colegas do estaminé já está transformada em bolo... alimentar.

Ideias avulso não necessariamente ordenadas

Admito que não tenho acompanhado o caso por aí além, pois, cada vez que me chegam dessas novidades aos ouvidos, tenho tendência para trepar pelas paredes. E, entre ontem e hoje, lá chegaram, já que vi os noticiários.

Aquela minha ideia sem nexo Beta até era lógica; mas pronto, não se pode chorar sobre o leite derramado.

Este caso é notícia há 3 meses. À conta dele, os tablóides ingleses venderam como pãezinhos quentes, a família teve uma audiência com o Papa e anda a ter férias pagas desde essa altura, o nosso país poderá ter perdido em termos de turismo (e as más percepções sobre algo são as que mais tempo duram)... a quantidade de missas, concertos, donativos, o raio que o parta (e, se este blog não fosse lido por gente decente, terminaria com a expressão “e a P%$# que o pariu!!!”) e mais sei lá o quê, pois, como antes escrevi, não estou ao corrente de tudo... mas, a avaliar pelas últimas pistas da PJ, a ser verdade... ui!, que cara de pau desta gente!

Se as suspeitas sobre os pais se revelarem verdadeiras... o choro em público... o sofrimento... os pedidos de ajuda... as viagens... as missas... a boa vontade de quem tenta ajudar... a atenção por parte dos media... o circo que se armou à volta daquilo, que até a família Beckam se envolveu nisso... as atenções... isto para não falar do acto em si (que é, no fundo, o mais importante) ou do que possa ter efectivamente acontecido, ou como, ou... eu sei lá!

Vou continuar a acreditar que não é nada disso. Porque se for...

Concluindo: uma coisa é negligência, outra é a actual suspeita. E isso, minha gente, para mim, é inqualificável.

Se comentarem, falem sobre bolos de chocolate, ok? Ou, pelo menos, não envolvam nomes. Não gostaria de ter pessoal a cair aqui por causa de buscas sobre este último assunto. Thanks!



E a música! Ai, o quanto eu gosto desta...

segunda-feira, agosto 06, 2007

Pára-quedismo - II

Admito que isto do pára-quedismo consegue ser viciante e tenho de parar. Também sei que brevemente (correndo bem) tudo irá mudar; logo, é aproveitar enquanto há tempo e oportunidade.

E, com esta desculpa, lá fiz mais umas estatísticas. Desta vez, deixei passar mais tempo e retirei algumas, já que biografias de alguém e nomes de músicas são cromos repetidos. Ou não, pois até as músicas que não passam aqui, são aqui procuradas. Mas, se não há... vai uma tipa compreender esta gente...


Pratos dos últimos dias:

Mensagens de beleza e simplicidade
Inspiradora, esta. Ainda há quem venha aqui à procura de uma luz na sua vida. Já agora, se encontrarem, avisem. Partilhar é bom e eu gosto.

Musica Reike Blosgspot
Hum… creio que é Reiki que se escreve. Mas, quem sou eu para corrigir? Quer dizer, há que distinguir yôga do yoga do ioga... se calhar também há reiki e reike... ou até reiky, sei lá (é melhor não contrariar...)

porque e que os pneus sao mais largos
Porque comes mais do que consomes, não? Queres que te faça um desenho, queres? A papinha toda, já agora... mas depois não te queixes dos pneus largos, papa engorda e não é pouco, não.


pequena mensagen eu sou assin gosto de ..
Desculpe? Gosta do quê, mesmo?

quero viver em londres, e ai
E ai o quê, oblá? Queres viver em Londres? Então vai, a ver se eu me incomodo. Até tenho lá três bons amigos, dois deles com blog próprio e tudo.

letra da musica gosto de ti assim -despe e siga
Pois, mas esta, por acaso, não temos...

conceito sem nexo
Ora aí está alguém que não veio ao engano. Boa! E então, quantos é que encontrou?

como esquecer alguem que não lhe sai da cabeça
E foi aqui que veio parar? Hum, estes gajos do Google deveriam afinar a ferramenta; é que assim não vão lá, não...

look at me musica dos morangos mas quem canta?
E se experimentasses ligar para a TVI? Deves pensar que isto aqui são discos pedidos, ou o camandro...

eu quero a biografia do filme tapete vermelho
E eu quero uma casa com piscina!

Onde está o Wally
(Esta continua a aparecer vezes sem fim, o Wally já é mais conhecido que o bacalhau com grão)
Neste momento, na Indonésia. Mas volta na quarta. Se quiseres falar com ele, deixa recado.

envelhecer juntos
Também ando à procura de qualquer coisa do género. Quem sabe não serás a metade da minha laranja (não é bem assim que se diz, pois não?)

hoje me sinto assim
Ora eu, no outro dia, sentia-me um pouco assado. Era por causa do calor.

E ainda no âmbito de biografias... e palavras parecidas:

ajuda na biografia
Claro que ajudo! Contudo, previamente, por favor enviar donativo (nada com menos de quatro dígitos, nada de mitrice!) para a conta com o seguinte NIB 0039.....

biografia engraçada
Outra vez? É preciso dizer que é de-sas-tra-da? Chiça, penico!

bibliografia do sexo
Bom, a ver se nos entendemos de uma vez por todas: este blog não fala de sexo! Já disse que sim, sexo é giro e tal, trocas de fluidos e de ais e de uis. Mas isso é na vida real, não aqui no blog. Como é lógico, eu, sendo solteira e boa moça, não sei nada sobre o assunto. E como tal, como posso falar daquilo que não sei? Mas isto é no blog, não na vida re... bom, adiante, há que terminar o post.

minha biografia
Tudo bem, faz o que quiseres da tua. Mas esta é a minha, ok? Quer dizer, não é, porque não é um relato da minha vida. É o meu espaço e está aberto a quem queira cá vir, mas não é a tua, tá? Olhamagora, pessoal com problemas de identidade. A sorte é que a maior parte das pessoas que me lêm não sabem quem sou, senão teria sérias hipóteses de acabar na primeira página do 24 Horas... com uma headline do tipo “Encontrada em 10 caixotes do lixo” ou “Regada com gasolina: acabou em frango de churrasco”

Bom, vou mas é para casa fazer bolinho de chocolate, está mesmo a apetecer-me!

E esta música diz-me muito!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Breve resumo de um ano a escrever patacoadas

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Não, não é sujidade no monitor! É mesmo um ponto. E mai nada!

Afinal de contas, que raio de resumo é que se faz deste blog, que hoje completa um ano de existência?

Da artista não escreverei (olha, o raio do síndrome do jogador de futebol não passa assim tão facilmente, não...).

E como até eu tenho os meus limites (não farei palermices do tipo resumir algo que não tem sumo nem ponta por onde se lhe pegue), foi o post possível.

Contudo, e num raro momento de abertura, modéstia e humildade (ou simples curiosidade), aceito resumos feitos por terceiros que não uma das múltiplas personalidades não conflituantes da Actriz Principal (a.k.a. Estrela do Elenco ou, mais recentemente, Cangalheira Famosa).

Bom, de qualquer das formas, parabéns ao blog (é para prevenir; caso ninguém se lembre de o felicitar, pelo menos fi-lo eu e o bloguezito não ficará muito triste).





Uma nota em relação à música: para além de a curtir largueiro (esta só o pessoal do Porto é que percebe), tem um título que, cada vez mais, diz muito de mim! Dare!

quinta-feira, agosto 02, 2007

Divisão de tarefas ou superioridade?

Alguma vez será possível conciliar o conceito de divisão de tarefas (que, como sabemos através da propaganda que passou há poucos anos atrás na TV, aumenta a qualidade de vida do casal) com o conceito de superioridade de um dos elementos?

Pois eu sou, primeiramente, a favor da superioridade dos homens!
Em número, claro....


OK, eu explico: se eles forem muitos, as mulheres têm bem mais por onde escolher (e, como é lógico, alguns deles também terão mais por onde escolher... entre si).

Se a superioridade (numérica, sempre numérica, o resto é um mito e todos sabemos bem disso - mental note to self: parar de arranjar lenha para me queimar) estiver concentrada neles, elas serão consideradas "bens escassos", verdadeiras raridades e, se forem racionais (ora aí está um desafio: pedir a uma mulher para ser racional a maior parte do tempo - mental note to self part II: ler a mental note to self anterior), serão capazes de escolher o companheiro que, tendo a noção da sorte brutal que lhe calhou na rifa, será capaz de fazer seja o que for, incluindo dividir as tarefas domésticas, aumentando a qualidade de vida de ambos os dois (eu gosto de pleunasmos, tá?)


Onde é que falha a teoria? É que nem sempre os homens dão valor ao que têm... enquanto têm...

Esta última nota fez-me recordar os tempos em que estava a estudar para a cadeira de Economia Internacional. Aprendi uma série de teorias, umas mais cómicas do que outras (como tudo na vida, portanto), cujo único ponto em comum se encontrava na notinha de rodapé que dizia, em letras muito pequeninas, qualquer coisa do género "como facilmente se poderá constatar, esta teoria não terá aderência à realidade devido ao elevado número de pressupostos". Ora, se existiram gajos que escreveram tretas que eu fui obrigada a estudar, também eu posso debitar as minhas pseudo-teorias sobre a lógica da batata... ou não!

Ora aqui fica mais uma das músicas que eu gosto. E muito!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Há quem chame vida a isto...


Os meses passam e tudo fica na mesma.
As semanas correm ... e novidades, nem vê-las!

Os dias voam e nada muda.

Espero, pergunto, bato às portas...
Surge uma janela ali, uma oportunidade além,
Mas sempre tudo muito aéreo.

Suddenly, I’m the flavour of the month!
E tenho de decidir na base da incerteza…
Aqui, agora e já!

Porra!


(enquanto tudo muda à minha volta, a música fica; isso ainda posso controlar!)