Mostrar mensagens com a etiqueta Pequenas e grandes pérolas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pequenas e grandes pérolas. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, junho 28, 2007

Pequenas e grandes pérolas – VI + Expressões que eu gosto

Pois que tento aqui reunir vários temas ao mesmo tempo, dando alguma (pouca) organização aos mesmos, já que pouco terão a ver uns com os outros, mas quero escrever sobre todos eles e não me está a apetecer dedicar posts integrais a cada um. E tenho mais que fazer, ora bolas!

É que nunca há tempo para nada, e ainda menos quando vou de fim-de-semana a casa. E este tinha bónus: São João + visitas dos amigos estrangeiros da minha mana, que nós temos a mania que somos muito internacionais.

Pequenas pérolas:

- Almoço de Sábado: francesinha com vista para o rio Douro. Vá lá, é que nem me recordo quando terá sido a última vez que enfardei uma... pelo menos há dois anos...

- Na continuação do tema comida: jantar de Sábado e almoço de Domingo. Sem comentários para além de: exagero e muito bom!

Grandes pérolas:

- Copo com o Melões (e não só) na Sexta no Twins, com direito a longa sessão de comentários sobre quem passava, de perto e de longe, pois ninguém escapou às nossas bem afiadas línguas. Não nos deu para dançar... olha, deu-nos para comentar as espécies que decidiram frequentar tão elegante local na mesma altura que nós;

- Turismo na própria cidade: viagem de barco (travessia das 6 pontes – sim, que nós não fazemos a coisa por menos!!! São logo seis e não se fala mais no assunto, a não ser que seja para construir mais uma... ou duas, já agora!) com direiro a ir para a cabine do capitão e fazer a viagem toda lá, uma vez que a proa já se encontrava cheia de puboum. Até agora não entendo como aconteceu, mas a verdade é que, mal entrei no barco, comentei algo do tipo “eh pá, já não temos lugares cá fora, acho que teremos de ir lá para dentro, o que é uma pena, pois aqui parece mais giro”; logo de seguida, um senhor com toda a pinta de velho lobo do rio virou-se para mim e disse “olhe, sigam em frente até ao fim do barco, subam as escadas e podem fazer lá a viagem”. Quando lá chegamos, percebemos que era a cabine do comandante, com o leme e mais os restantes aparelhómetros. Enfim, once VIP, always VIP.

- Visita a duas caves de Vinho do Porto (incluídas no bilhete do passeio de barco), com direito a dois copos de prova em cada uma delas...

- Noite de São João: o fogo, os balões, as marteladas, a animação, as festas na rua, o mar de gente por todo o lado. Tudo! É, definitivamente, a minha festa favorita!


And now, for something completely different...

Comecei a reunir meia dúzia de expressões que considero engraçadas. Creio que algumas são de lá do Norte, mas não tenho a certeza sobre quais são usadas onde e por quem. Para além disso, a maior parte delas não serão mais do que calinadas no português, mas isso não me impede de gostar delas da mesma forma... E como não me apetece explicar o que elas significam, deixo aqui frases soltas, sem ligação, em que reúno de forma mais ou menos coerente as ditas expressões (é que nem eu sou a Edite Estrela, nem as expressões representam bom português, antes pelo contrário!), de modo a que se entenda o que querem dizer. Acho.

Aqui há atrasado, numa ocasião, em antes do São João, fui tomar café com um amigo que é, também ele, do Porto. Como até moramos relativamente perto um do outro, ele até me foi buscar, pois a minha casa fica em caminho do café.

Assim como assim, a bem dizer, até vai tudo a eito, pois vai-se a ver e falta-me tempo para fazer isto com mais vagar.

De modos que, ó depois de saber as novidades... olha, tou prá minha vida!

Gosto, prontos!

segunda-feira, maio 14, 2007

Pequenas e grandes pérolas – V

Pois que... após 2 meses, voltei a passar um fds no Porto. Tinha saudades, confesso. E muitas.

E como isto não é um diário, nem pretende ser, temos pérolas avulso, sem qualquer tipo de ordem (importância ou cronológica, entenda-se).

Pequena pérola

Como boa filha que sou, ofereço-me para cozinhar a janta de Sábado, numa louvável atitude de mimar pai e mãe ao mesmo tempo. Lá vou eu ao hipermercado ao fim da tarde tratar de comprar os pexinhos.

Fim de tarde é quando se apanha, seguramente, a maltosa que lá vai para... ver preços. Eh pá, que ainda se vá ao centro comercial ver montras e jantar em família fatias de pizza da Cabana da Pizza ou um hambúrguer na loja do Donald Escocês (palhaço!)... vá lá, ainda estou como o outro, ainda que me custe a entender; agora, ir para um hipermercado ver preços!, de quê: latas de ervilhas com cenouras? Bolachas Maria? Bifes da vazia? Lexívia com perfume a maresia? Ou será para aproveitar aquelas promoçõezecas a uma marca de comes, em que se dá a provar qualquer coisita e o pessoal faz disso lanche ajantarado? Também pode ser por aí, digo eu.

Pois que lá trato de me dirigir para a caixa que tinha a fila mais pequena. E era, realmente, a fila mais curta das redondezas. Quando estava quase a ser atendida, aparece um casal avantajado (avantajado é soft) e a senhora (com certeza estranhando o pequeno tamanho da fila) pergunta-me:

Senhora Avantajada - Ó menina [acho piada a esta cena da menina; já não gosto quando me chamam senhora], esta caixa está aberta?

Actriz Principal – Sim, está.

Podia ter ficado por aqui. Mas não. Solícita como sou (e parva também), ao reparar que o carrinho do casal deveria ter aí uns 20 itens, não resisti e avisei a senhora:

Actriz Principal – Olhe que esta caixa é daquelas em que só pode pagar até 15 unidades.

E levo loguinho loguinho com a resposta do Senhor Avantajado: “Eu acho que ainda sei contar...”

E pimbas sua camela, embrulha e leva para casa, ninguém te manda dar uma de boa samaritana. O problema é deles. Humpf.

Grandes pérolas

- Ainda estou a limpar a baba que continua a escorrer-me boca abaixo após ter ouvido o elogio do ano vindo do Melões que me disse que estou com muito bom aspecto. É que o moço não costuma abrir os cordões à bolsa de louvores; mais depressa cai um santo do altar...

Começo a deitar as culpas no curso de Reiki, aquilo tinha qualquer coisa...

- Faço novamente parte do mundo dos vivos de acordo com os padrões da minha terra; ou seja, finalmente pus os cotos no Plano B. Curiosamente, estava cheio! Quer dizer, OK, sítio da moda está cheio; mas era noite de Queima, com concerto dos Xutos.
Foi bom re-encontrar quem já não via há... 4 anos?

Recomendo vivamente!

- Os meus amigos do Porto são muito à frente; senão, vejamos: a lógica costuma ser:
1º - despedida de solteiro
2º - cerimónia de casamento
3º - comes e bebes

Not! Desta vez temos:

1º - casamento já foi
2º - despedida de solteiro foi este fds
3º - comes e bebes daqui a duas semanas.

É bem! Para mim tanto melhor, que vou só encher o bandulho, hehe!

- Por falar em casamentos: anunciei aos meus avós que deixei de fumar. Mas, para dar mais impacto à coisa, antes disso entretive-me a confundi-los (não é difícil, confesso) e disse-lhes que me ia casar. De seguida desfiz tudo e anunciei que só já não fumava mais. Teve o efeito desejado: levantaram-se todos para me beijar e dar os parabéns, ainda que não soubessem exactamente porquê. É que sou mázinha...

terça-feira, abril 24, 2007

Pequenas e grandes pérolas – IV

Aviso à navegação: se vieram aqui para ver qualquer coisa sobre o fds em Mira, é no post abaixo, que a je já avançou para outros filmes. Afinal de contas, a minha vida É um festival de cinema.
Ah, e se leram noutro blog qualquer que eu danço bem, sou engraçada e divertida, aviso já que é tudo mentira! Os restantes bloguistas de serviço foram muuuuuuito bem enganados!

(tenho de perder a mania de fazer apartes, introduções e notas para mim mesma… como esta!)


Eu gosto que não me aborreçam muito. Quer dizer, gosto que não me aborreçam, ponto. Se quero alguma coisa, ou ela flui, ou, se valer a pena, até mexo o cú e vou atrás. Agora, não me venham assediar com tretas que eu não pedi!

Tudo isto porque andei, há uns tempos atrás, à procura de casa. Depois, achei por bem esperar mais um pouco, falei com o comercial que estava a tomar conta do meu caso (não aceito piadinhas de baixo nível sobre esta expressão), e o processo ficou em águas de bacalhau.

Na quinta-feira passada, liga-me um caramelo (e fico por esta expressão) da mesma imobiliária a dizer que encontrou o apartamento que eu ando à procura. Mas como seria possível, se eu não ando à procura?

Não adiantou explicar-lhe que não é a altura certa. Lá aceitei visitá-lo ontem ao fim da tarde. Então temos:


Pequeníssimas pérolas horrorosas vindas de ostras de viveiro de águas paradas e com demasiados limos:

1- O tipo liga-me ontem de manhã a confirmar a visita. Eu quis cancelar, mas o gajo foi agressivo (não, não foi assertivo, foi agressivo, mesmo – mana, já sei a diferença, explico-te este fds). Diz-me que o proprietário cancelou outros compromissos para que eu pudesse ver o dito. Por educação para com esse senhor, lá confirmei.
2- O estafermo do comercial (olha, afinal consegui outra expressão relativamente suave) tem uns olhos de carneiro mal morto, como eu nunca vi; um tom de voz que detestei; e uma espécie de arrogância, que aquilo foi precisamente o oposto do amor à primeira vista
3- Tem a distinta lata de me dizer que íamos ver dois apartamentos e não um. Aí, tive de meter um travão, pois o camelo (outra!) não pode dispor assim do meu tempo. Disse-lhe quando tinha de ir embora e a coisa ficou por ali.
4- O proprietário do primeiro apartamento era… seu amigo de infância. Ou seja, o estupor (ainda outra) estava a tentar levar-me a ver, não a casa que inicialmente tinha falado, mas sim outra, para ajudar o amiguinho.
5- No carro: juro que o palerma (mais uma) cheirava a álcool. Isto dava uma segurança brutal, considerando que eu ia… no lugar do morto! Tem a ideia peregrina de mudar para a rádio Orbital (shake o tempo todo, aí uns 15 decibeis acima do desejável). Pergunta-me em que trabalho e leva respostas secas (não há cá cunfias!) e ainda me pergunta se não lhe quero vender nada. A esta altura, já estava quase a saltar porta fora, com o bólide em andamento.
6- Na visita que se supunha relâmpago ao segundo apartamento (o tal), o pulha (ya, ainda é o mesmo gajo) mostra-me: o parque infantil (eu não tenho filhos!!!, mas hei-de querer), as piscinas; entretanto faz uma chamada, continua a mostrar-me o espaço, invade o ginásio, pergunta a um senhor onde está a chave da sala comum (atente-se no facto de eu ir apenas ver o apartamento), responde-lhe mal (sim, também foi mal-educado), continua ao telemóvel… e eu a perder a paciência… moral da história: não vi o apartamento, disse ao estúpido (pois…) que tinha outros compromissos e viemos embora.
7- No meio disto, ainda fala aos berros, de longe com o porteiro. A pergunta seria: e quanto é que se paga de condomínio, mesmo? €120 por mês!!! Está parvo (é mais forte do que eu), ou quê?
8- Começa a chamar-me Débora. Quem é essa gaja?

Não estou segura de ter sido clara quando disse ao cromo (não resisti) que EU lhe ligava mais lá para fins de Junho (é lógico que NUNCA irá receber uma chamada minha), pois perguntou-me se me podia ligar ele para vermos mais casas, já que termina dizendo “já sei qual é a casa dos seus sonhos!”.

Mentecapto, é isso!