A pedido de duas ou três famílias, então cá vai:
A partida não foi fácil. O título deste post, que pouco tem a ver com a Argentina em si mesma, poderia ser:
Portugueses no embarque em SBY? Que raio de lugar é esse? Ou,
Ensaio sobre o chinfrim que um grupo mais ou menos decente consegue fazer, ou,
Ou vamos todos ou o avião não descola…
Assim que chegámos ao aeroporto e nos encontrámos, a prioridade foi dada ao pequeno-almoço. O check-in viria assim que os nossos exigentes estômagos estivessem confortavelmente recheados. Até porque tínhamos imenso tempo… mas essa parte, pelos vistos, era discutível.
Faríamos escala em Madrid, mas o check-in seria directo com saída em Buenos Aires. A antipática senhora que nos atendeu começou a comentar que já estávamos atrasados e que deveria fazer tudo com pressa (grande mentira, tínhamos tempo cumó caraças). Lá nos deu os cartões de embarque. O MPDMU (Melhor Pai Do Meu Universo – para não criar conflitos com a CK) lá reparou que não tínhamos lugares atribuídos para o voo seguinte. A burra da senhora disse que nos seriam atribuídos no balcão de embarque lá na terra dos nuestros hermanos. Na nossa inocência, lá pensamos que seria normal e que o resto do grupo teria bilhetes semelhantes.
Chegados ao ponto de efectuar o segundo embarque, somos barrados, dizem-nos que estamos em stand-by (daí o SBY no cartão de embarque), que o voo tem overbooking, que temos de esperar até os restantes passageiros entrarem, e que depois se veria. Foi nessa altura que percebemos que éramos só três nestas condições, o resto do grupo tinha assentozinho para os rabinhos.
Lá tivemos de esperar que todos entrassem. Entretanto, o resto do grupo, do outro lado, à nossa espera, recusava-se a entrar na manga sem saber o que nos poderia acontecer. Só sei que, a páginas tantas, estava a minha família a dizer que não tinha jeito nenhum, que deveria haver lugares para nós, que estamos num grupo, que temos actividades programadas, etc e tal, rebeubéu pardais ao ninho. Metade do pessoal de terra a explicar que, por lei, podem vender até 10% mais de bilhetes, que nos colocariam no próximo voo (nessa noite ou na manhã do dia seguinte), e a outra metade a tentar mandar o resto do grupo para o avião. Chegaram a ameaçar chamar a segurança do aeroporto. E eu caladinha…
Depois de todos os passageiros passarem, lá começaram a dizer os sobrenomes dos passageiros que ainda não tinham embarcado. O grupo estava tão fulo, que só eu dei conta de terem mencionado o nosso. Lá entrei em acção, confirmei os nomes… e embarcamos.
sábado, novembro 25, 2006
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3 comentários:
Eu desde a minha viagem à Argentina jurei que nunca + colocaria o cu num avião da Ibéria! Um nojo, portanto :/
Florença - pior foi agora, pela KLM. Partimos de Amesterdão para Bangkok a horas e, tivemos de voltar por causa de um problema na porta. Só voltamos a sair no dia seguinte, depois de muita espera. Enfim, uma vergonha!
Está escrito no manual de viagem do Wally, que os unicos que voam para a terra da Patagónia sem lugar marcado, são os patos! Quac! Quac! E mesmo esses arriscam encontrar um caçador em dia de sorte. Pum! = Arroz de Pato :) Nham, nham :b
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