Venho por este meio responder à questão, relevante, que a
Teresa me colocou no comentário que tão amavelmente deixou no meu post anterior: de onde surgiu a ideia para o nome do meu estaminé.
Pois bem, desiludam-se os intelectuais: não foi a ouvir uma ária nem a ler uma biografia particularmente inspiradora; não foi após ter assistido a um épico arrebatador, muito menos numa visita a uma exposição de pintura abstracta.
A verdade é que já tive um blog antes deste, aí há quase três anos. Escrevi duas ou três calinadas. Esqueci-me dele. Quando voltei a lembrar-me já nem sabia os códigos para entrar e postar.
Queria escrever de novo, mas não tinha como. Ainda por cima, o blog da
CK incutiu-me de novo o bichinho.
Daí que, numa noite de neura, em Agosto do ano passado, estendida no sofá a coçar o umbigo na diagonal (era uma das minhas actividades preferidas) enquanto via uma das novelas da TVI, ouvi uma personagem dizer… blábláblá… essa tua biografia desastrada. E eu “Porra pá, é isso mesmo!”. E foi. Já tinha um nome.
Nessa mesma noite, fui ao blogger e comecei a criar o meu espaço de tragicomédia. O resultado é o que se vê: nada de jeito. Se fosse para escrever algo com muita substância, teria optado por um romance, e cheguei a pensar nisso (reflexão
aqui). Imaginação não faltava e factos reais ainda menos. Daí dizer que a minha vida dava um festival de cinema, a contrastar com os que dizem que as suas vidas davam um filme (mania da grandeza, bem sei).
Depois, foi só combinar cenas de cinema com outras de livros. E pronto.
Não sei quanto tempo mais irei continuar a escrever aqui. Mas, pelo menos neste espaço, eu sou a Estrela do Elenco!
Ah, e gosto do ambiente da blogosfera. Alguns conheço pessoalmente, outros é como se já conhecesse; e isso é muito agradável.
* Reparem no trocadilho inteligente. Obrigada.