segunda-feira, abril 30, 2007

Os sentimentos por nós próprios… ou a falta deles

Numa cidade onde tudo é fácil, a noite é muito longa e as caras (as opções?) se confundem à medida que o álcool continua a entrar, por gosto para uns, para esquecer para outros.

Numa tarde que começa com duas pessoas, a que se juntam outras quatro;
faz-se o rali das tascas, confundindo o jantar com tapas e bebidas; chegam mais dois e depois mais três. Encontra-se quem não se espera e desencontra-se quem quer ir embora.

Numa noite em que se pensa que por pagar um copo se consegue alguém.

Numa madrugada em que nem todas as ideias (e pessoas) estão no sítio onde deveriam estar ou vão para onde devem ir.

Numa manhã que deve ter um sabor amargo por nem se saber o nome de quem se levou para casa, mesmo depois de se ter percebido que não era por aí que se queria ir.

Mas a solidão deve ter destas coisas. Solidão ou vingança?

Seria tarde demais?

...........................


Madrid tem o fuso horário que deve ter. O Sol põe-se tarde e as ruas vibram com as pessoas até que nasça um novo dia. Todos os dias.
Existe um clima de facilidade, todos falam com todos, certas zonas estão
cheias, e entra-se para comer esta tapa a acompanhar este copo, pois é neste bar que é melhor. Na tasca seguinte, a especialidade é outra. E assim as vamos percorrendo, com a sorte de termos encontrado os verdadeiros especialistas que nos guiaram naquele labirinto de comes, bebes e gentes.

De repente, já somos muitos e todos com vontade de ir dançar. E aqui, a vontade é soberana. O jogo começa e todos colocamos as cartas na mesa pois, tudo se faz às claras, sem falsos moralismos. Queres? Então pede!

Para mim, há dois tipos de jogo: aquele que se faz quando se está bem mas se poderá estar melhor; e o em que se aposta até a dignidade para conseguir dois minutos de fraco proveito porque a necessidade de atenção ou a sede de vingança falam mais alto.

Dei as cartas no primeiro e assisti de camarote ao segundo.

Voltei para casa cansada por ter dançado até mais não com um dos melhores
pares de todos os tempos, que percebeu desde o início que eu apenas buscava o prazer da dança. Observei, gostei, disse “mexes-te bem, gostava de dançar contigo, apenas isso, queres?”. A linguagem corporal estava alinhada com a mensagem que passei e fui totalmente entendida. E durante mais de três horas desfrutei da companhia de alguém que se revelou espantosamente interessante, culto, inteligente, viajado, seguro. Deixei-o ir inúmeras vezes e ele voltou sempre. Pedi pouco e tive muito mais do que esperava.


Vi quem acabasse a noite com alguém que foi a segunda ou terceira escolha e que, por sua vez, optou pela mesma técnica. Tenta-se o(a) primeiro(a); se não funciona, roda-se para o(a) seguinte e por aí fora, até que os calibres se ajustam e finalmente se encontram. É verdadeiramente triste!

Não sou uma moralista. Simplesmente custa-me ver que alguém, para se vingar/ultrapassar/colmatar de uma relação que tem/não tem/queria ter mais, cai nos braços de seja quem for, pois se não é este será aquele, desde que seja… quem quer que seja.

Agarrou-se para se certificar que este não iria escapar. Pediu muito. No final, o que obteve?

Não gosto deste sentimento, mas confesso que senti pena. Pelos dois.

sexta-feira, abril 27, 2007

Onde está o Wally?*

Sexta-feira!!!! Que bom!!! E não, ainda não é altura para dizer "ou não".

Começo a ver um padrão nos meus fins-de-semana:
- há 15 dias, fui a... Milão
- no fds passado fui a... Mira
- hoje vou a... Madrid!

Agora façam o favor de aguentar bem esses dedinhos e resistir à tentação demasiado fácil de deixar algum comentário a mencionar que no próximo irei onde provavelmente estarão a imaginar**. Até porque seria à e não a (se tiverem dúvidas, perguntem à Edite Estrela, que essa senhora sabe tudo sobre português, até deve conhecer formas ainda mais subtis de insultar gajos que tentam impingir apartamentos).

E para acalmar a inveja (esse sentimento que é muito feio, já dizia o Boss AC, o manda-chuva, Yo!)... está a chover lá! Mas isso não interessa nada!

Bom fds!!!


* Não confundam com o procurar-me nas fotos do fds de Mira, pois a minha cara não aparece lá...
** OK, possuo um certo espírito de antecipação... mas há melhor do que eu! Ou não.. (cá está, fatal como o destino!)

quinta-feira, abril 26, 2007

Consegui!!!!!!

Teresa, és a maior!!!!

Tu estás sempre lá, quando preciso de músicas para animar festas, mais vídeos com imensa piada, ajuda online (és o meu helpdesk favorito)! As coisas que eu aprendo contigo, sim senhora!

Um beijo enorme e muito, muito obrigada!

OK, agora já tenho o vídeo a acompanhar a letra do post abaixo. Um dia destes, começo a escrever posts de jeito... ou não!

quarta-feira, abril 25, 2007

A música que não me sai da cabeça - Grace Kelly (Mika)

Notinha: queria colocar o puto do video, mas os meus conhecimentos desta tanga ainda não chegaram a tanto; fica o link: http://www.youtube.com/watch?v=uzA0nG_PurQ

É do melhor!

E o trabalho que tive para saber qual era? Ah pois!

Agora a letra... chiça, o mocito estava um bocadinho desesperado. Senão, vejamos:

Do I attract you? (meu amigo, 90% da comunicação é não-verbal, se não consegues ler nas entrelinhas... tás f#$%$#)
Do I repulse you with my queasy smile? (tenta antes o 33, o 15 - de enjoado - já era)
Am I too dirty? (quando foi a última vez que limpaste as remelas dos olhinhos e o sarro atrás das orelhas?)
Am I too flirty? (se calhar... não... a avaliar pelo sorriso que dizes ter...)
Do I like what you like? (gostas ou finges gostar?)

I could be wholesome (conselho do dia: não vás por aí, o gajedo não curte santinhos)
I could be loathsome (por aí também não me parece; chiça pá, tu és de extremos!)
I guess Im a little bit shy (não me digas que és daqueles que só consegue fazê-lo com as luzes apagadas...)
Why dont you like me? (então, depois de tudo isto, ainda perguntas?)
Why dont you like me without making me try? (não te incomodes...)

I try to be like Grace Kelly (ainda por cima és mal resolvido!)
But all her looks were too sad (pudera!, se tivesses parido uma gaja como a Stefanie, não terias muitos motivos para sorrir. É que, pior que essa, só mesmo a Elsa Raposo)
So I try a little Freddie (Krueger? Céus!!!)
Ive gone identity mad! (Jura! Ainda não tinha dado conta...)

I could be brown
I could be blue
I could be violet sky (desculpa, arco-iris, não te estava a reconhecer!)
I could be hurtful (se te deixasse! Deves pensar que isto é a casa da Mãe Joana!)
I could be purple (e ele a dar-lhe...)
I could be anything you like (então olha, já que estás aí todo solícito, podes limpar a casa e passar a roupa a ferro, que eu estou a pensar trocar de empregada)
Gotta be green (só se for de inveja!)
Gotta be mean (não insistas, pá!)
Gotta be everything more (deixa lá isso... môre)
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door! (Agora é que me lixaste!)

Fiquei sem argumentos!

terça-feira, abril 24, 2007

Pequenas e grandes pérolas – IV

Aviso à navegação: se vieram aqui para ver qualquer coisa sobre o fds em Mira, é no post abaixo, que a je já avançou para outros filmes. Afinal de contas, a minha vida É um festival de cinema.
Ah, e se leram noutro blog qualquer que eu danço bem, sou engraçada e divertida, aviso já que é tudo mentira! Os restantes bloguistas de serviço foram muuuuuuito bem enganados!

(tenho de perder a mania de fazer apartes, introduções e notas para mim mesma… como esta!)


Eu gosto que não me aborreçam muito. Quer dizer, gosto que não me aborreçam, ponto. Se quero alguma coisa, ou ela flui, ou, se valer a pena, até mexo o cú e vou atrás. Agora, não me venham assediar com tretas que eu não pedi!

Tudo isto porque andei, há uns tempos atrás, à procura de casa. Depois, achei por bem esperar mais um pouco, falei com o comercial que estava a tomar conta do meu caso (não aceito piadinhas de baixo nível sobre esta expressão), e o processo ficou em águas de bacalhau.

Na quinta-feira passada, liga-me um caramelo (e fico por esta expressão) da mesma imobiliária a dizer que encontrou o apartamento que eu ando à procura. Mas como seria possível, se eu não ando à procura?

Não adiantou explicar-lhe que não é a altura certa. Lá aceitei visitá-lo ontem ao fim da tarde. Então temos:


Pequeníssimas pérolas horrorosas vindas de ostras de viveiro de águas paradas e com demasiados limos:

1- O tipo liga-me ontem de manhã a confirmar a visita. Eu quis cancelar, mas o gajo foi agressivo (não, não foi assertivo, foi agressivo, mesmo – mana, já sei a diferença, explico-te este fds). Diz-me que o proprietário cancelou outros compromissos para que eu pudesse ver o dito. Por educação para com esse senhor, lá confirmei.
2- O estafermo do comercial (olha, afinal consegui outra expressão relativamente suave) tem uns olhos de carneiro mal morto, como eu nunca vi; um tom de voz que detestei; e uma espécie de arrogância, que aquilo foi precisamente o oposto do amor à primeira vista
3- Tem a distinta lata de me dizer que íamos ver dois apartamentos e não um. Aí, tive de meter um travão, pois o camelo (outra!) não pode dispor assim do meu tempo. Disse-lhe quando tinha de ir embora e a coisa ficou por ali.
4- O proprietário do primeiro apartamento era… seu amigo de infância. Ou seja, o estupor (ainda outra) estava a tentar levar-me a ver, não a casa que inicialmente tinha falado, mas sim outra, para ajudar o amiguinho.
5- No carro: juro que o palerma (mais uma) cheirava a álcool. Isto dava uma segurança brutal, considerando que eu ia… no lugar do morto! Tem a ideia peregrina de mudar para a rádio Orbital (shake o tempo todo, aí uns 15 decibeis acima do desejável). Pergunta-me em que trabalho e leva respostas secas (não há cá cunfias!) e ainda me pergunta se não lhe quero vender nada. A esta altura, já estava quase a saltar porta fora, com o bólide em andamento.
6- Na visita que se supunha relâmpago ao segundo apartamento (o tal), o pulha (ya, ainda é o mesmo gajo) mostra-me: o parque infantil (eu não tenho filhos!!!, mas hei-de querer), as piscinas; entretanto faz uma chamada, continua a mostrar-me o espaço, invade o ginásio, pergunta a um senhor onde está a chave da sala comum (atente-se no facto de eu ir apenas ver o apartamento), responde-lhe mal (sim, também foi mal-educado), continua ao telemóvel… e eu a perder a paciência… moral da história: não vi o apartamento, disse ao estúpido (pois…) que tinha outros compromissos e viemos embora.
7- No meio disto, ainda fala aos berros, de longe com o porteiro. A pergunta seria: e quanto é que se paga de condomínio, mesmo? €120 por mês!!! Está parvo (é mais forte do que eu), ou quê?
8- Começa a chamar-me Débora. Quem é essa gaja?

Não estou segura de ter sido clara quando disse ao cromo (não resisti) que EU lhe ligava mais lá para fins de Junho (é lógico que NUNCA irá receber uma chamada minha), pois perguntou-me se me podia ligar ele para vermos mais casas, já que termina dizendo “já sei qual é a casa dos seus sonhos!”.

Mentecapto, é isso!

domingo, abril 22, 2007

Mira - a minha curta-metragem

Todas as histórias têm a sua versão e eu estou mortinha por ler as outras. Até porque, após escrever o post nº 100, senti que a inspiração fugiu… e não me dei ao trabalho de correr atrás dela (é Domingo, estou cansada e no modo do costume – lento). Desta forma, ao contrário dos posts em estrangeiro – muito gosto eu de utilizar a expressão “em estrangeiro”! - sobre o meu fds em Milão, não irei descrever o que foi nem como foi; apenas o que sai agora.

Feita a nota introdutória (que se arrisca seriamente a ser mais longa do que o resto do texto), cá vai:

Foi por impulso que decidi ir. Aliás, acho que já nem sabia o que era ser assim, pois, ainda que sinta ando há sete meses (mais coisa menos coisa, o meu calendário pode ser, no mínimo sui generis – assim… como eu!) a desfrutar do bilhete para a montanha-russa, aprendi a ser mais sensata e pensar várias vezes antes de fazer algo. Se quiser dar uma de parva, posso sempre dizer que a culpa foi do Martini Man, já que se lembrou de proclamar a quem o lesse que ia ao encontro de bloguistas em Mira (foi assim que fiquei a saber do dito). Na prática, dei uma de insensata (tá bom, mais ou menos insensata, afinal de contas, conhecia uma pessoa), lá me pus a mexer, afiambrei-me com toda a lata e tudo se alinhou (Nota: obrigada Silvia pela excelente organização!!!).

E fiz muito bem!

Gostei muito da companhia na viagem, do ambiente descontraído, das conversas. Espero que tenham gostado das músicas, dos biscoitos e da condução.

Gostei dos preços baixos (sou mitra! Mental note to self: ir lá mais vezes, é barato e a praia é fixe) e da comida excelente. O Sr. Custódio, dono do restaurante com o mesmo nome é simpático e serve doses consideráveis a preços bons (deve ser da mesma escola dos hipermercados, que andam em guerra de preços uns com os outros).

Gostei dos bares, da discoteca, da música; de dançar com a Mariza (P. Gira). Sim, que só duas gajas sexualmente muito bem resolvidas é que conseguem fazer destas coisas; de dançar com os sapatos na mão (uma vez para não escorregar e a outra por solidariedade),

Gostei de jantar em posição privilegiada, afinal de contas não é todos os dias que se pode apreciar um belo repasto sentada entre os notáveis Mr Martini e Mr. Dumal.

Gostei do fabuloso sentido de humor do Psyhawk.

Gostei de tudo!



Sobretudo, gostei do atirar para longe a máscara, fazer as perguntas certas, vencer os medos e finalmente concluir que o todo pode ser infinitamente melhor do que a soma das partes.
E assim, é tão mais fácil de entender, não é?


Gostei! E muito!

sexta-feira, abril 20, 2007

Post número 100

É este. E não sei mesmo o que escrever.

E tenho escrito!

quarta-feira, abril 18, 2007

My liver hates me! – part IV



Before I forget: our good old friend from Brazil updated me on the news yesterday. Result: one more interesting and (now) available guy around the world (literally, that man is flying everywhere… and might stop here in May… if not, in July for sure).


Going back to business: dinner with B., D., and you was just perfect! The environment, the food, the wines (again… I loved them all: the Grandama, the Nicolò and the Gravigliano, which goes amazingly well with desserts), the weather, the conversations… and Gianni. I could sooooo take him home! And so could you. And I think he wouldn’t bother… at all.

B. and D. have the relationship I would like to have if I ever settle down and get married. There are no words that can describe somehow the passion between those two for the last 17 years. Also, they are just one of the most fun and funny couples I have ever met.

B. is a kind of an older sister to me. When I moved to Milan, I invited them for dinner sometime in the following week. When they arrived, I could hardly see them, as one was carrying a TV and the other one a microwave! They said they had spare ones, so I could keep them until I would leave. And so it was. I mean, not a lot of people have this kind of attention, and I really appreciated it.


Sunday was a quiet day… not all day, though. Eating gelato was all I wanted and basically I had all the flavours of the month!

The walk in the park was good, especially feeling the grass in the feet and the sun in the face. Even if half Milan decided to do the same thing, we still got plenty of room for us.

Thank you for coming with me to the airport and watching me while I was trying to pass the X-rays machine. I tried to carry my bag with me and the check-in went OK, as you kept some stuff with you (the important stuff, in fact). But what happened next was expected… anyway, I had to try. The guy from security comes next to me and asks “Lei è consapevole della esistenza della normativa europea per quanto riguarda il trasporto dei liquidi?”. When I said “Sì”, he goes: “Lei sa che ci sono quattro bottiglie nella sua valigia?”, to which I corrected “Infatti sono cinque!”. And so I had to go back to the check-in and send it away, praying that no disaster would happen.

On Monday, I finally understood when you said “My liver hates me!”.

My sweet M., here I finish the memories of the weekend in Milan. I hope you enjoyed reading as much as I had writing it. Thank you so much for everything and… just book the f***ing flight to Lisbon, coz I miss you!

Lots of love,

Me!

terça-feira, abril 17, 2007

Look, I have loads of chocolate muffin beneath my nails! - part III



I still don’t understand how we managed to go shopping after lunch. But you wanted some much to purchase those shoes… so we went.

After the “technical stop” at Mc Donalds, I felt I should buy something to eat so I would compensate and do not free ride that much. Also, that chocolate muffin was blinking an eye to me. You know I would never resist to such a request… from a muffin.
Everybody knows that it is just not possible to ask for something that is not specified in the list, such as chocolate muffin… with cream. However, I did it. Of course that I was told it could not be possible, but after a smile and a “at least I tried, thank you anyway!”… they did it! Just as simple as that. I’m such a manipulative person!

And as I make a mess while eating muffins cutting them in small pieces:
- Look, I have loads of chocolate muffin beneath my nails!
- That’s OK honey, you can save it for later.
- No way, I’m having it now!


Shopping for shoes in Milan on a Saturday afternoon. Slightly drunk. Still, a great purchase, they look so fine on me! And right at the exit I wore them. After all, that’s a walk in Duomo. Stupid blisters. Btw, they’re already gone.

I guess that going to the fortune teller was not such a good idea. Or, if we think better about it, it was. I realised that there are things that might happen, whereas others will certainly do. Of course that, by thinking this way, all my credibility will vanish, but the experience I have so far has proven that this thought is correct. Weird, isn’t it?

segunda-feira, abril 16, 2007

No matter what, at the end of the day, it just happens that… what were we talking about? – part II



Now that I am back, and while I wait for the oven to do some magic to the brownies I’m baking, here goes our amazing lunch at Bar Brera. Yeah, we can be sophisticated sometimes… only sometimes, though.

By the way, the wine I had on Friday was Merlot, not Dolcetto.

It was amazing to catch up with you on the plans (or the lack of) we have for our lives. The past, the present, the future. It felt so good to share with you! Not only the feelings, but also the meal. The cheeses were great, the salami even better, but the wine… everything went around the wine.

You know I don’t drink alcohol before the end of the afternoon unless it’s Xmas day… but for you, I did that exception. Not for you, for us! And what an exception! One glass of Dolcetto, another one of Barbera, and the final was Montepu-something. Jesus, we got drunk! Confess it! Come on…

I remember that I told you that I could come back to Milan, or I could go elsewhere, and start again from scratch. I would easily create a new routine in my life, and that I know I would feel good about it. However, I really enjoy being in Lisbon now, I love the life I'm having, so I do not plan to move elsewhere... for the moment. In the future, who knows?

I will never forget when you said: “Living the present, enjoying the moment. In the end, all we’ll think is that we had a really good time. It is not important that tomorrow you will go back home.” That was exactly how we spent the weekend.

“I’m not drunk, I’m dizzy!” Who said that? I don’t remember anymore… but I was just a little bit more than dizzy… anyway, it might have been you. I caught that when you said… “No matter what, at the end of the day, it just happens that… what were we talking about?” I do not recall it either! But it was fun!

This is no f***ing Disneyland! – Part I




Dear M.,

This one is just for you!

You knew about my blog. I know you would like to understand what the hell was written in there, but your Portuguese ends in the bom dia and obrigada (yeah, that’s how we spell it, I guess you didn’t know that one as well).

So, this post, as well as the next ones (I don’t know exactly how many yet, the weekend was long even if the time was short) are totally dedicated to you and to the fantastic time we had back in Milan, where I hope to go once more. Soon!
If there’s something you don’t understand… it’s not your lack of intelligence; just blame it on my poor English!

Day one would have been better if the stupid plane had departed on time. Remember when we used to say that TAP should stand for Take Another Plane? It couldn’t be more correct!
Of course that choosing ALITALIA wouldn’t be wise also… Aircraft Landed In Texas, And Luggage In Arkansas… or Always Late In Take-offs, Always Late In Arrivals. And so on…

The truth is that as soon as I entered the aircraft, I was already eager to go back home, as it was full of noisy Italians! Christ, those people can make such a huge mess!
Anyway, I got a nice place. Too bad that the guy next to me was ugly and tried to make some kind of conversation about the sandwich I had, instead of minding his own business. I just find it weird that I saw him again the day after in the marketplace… small world.

You have been so lucky with the weather! I definitely took too warm clothes; even if my bag was half empty (I know I would fill it in…). I do not recall being able to wear a shirt during the evening in April in Milan!

Our evening was really nice. I loved your idea of biting something. I confess I appreciated even more the drinks. Which wine was it? Maybe Barolo… and that risotto with taleggio and the pasta with gorgonzola and pere… divine! I got dizzy in the middle of the meal, but you were already ahead, weren’t you?

How come you did not updated my on the latest gossips before? So many changes, so many news, and I was totally ignorant about it! Anyway, we had plenty of time to discuss them all.


I think we started Saturday in the best possible way: having a great breakfast at Friends!
The cappuccino with my name (poco caffè, tanta schiuma e ancora un pò di cioccolato... do you recognise it in the pic?), the pastry and the frullato di fruta con l'iogurt... tasty! All of it served by that amazing ass with a guy surrounding it.
It felt so good to meet the Friends family again! And they remember our names after all this time! And the pictures we took… that was no f***ing Disneyland, but who cares?

Even if by going to that area I knew I would be revisiting the past, it felt great. As I told, you can always remember the dead, but you can well live with it, right? And yes, I was expecting those questions from them and from everybody else, I find them normal.

Going to the Saturday market, following the old routines, and seeing the same old people was good. The guy that sells the porcini recognised me after more than one year... but he had no porcini! Shit! That was too bad. Anyway, more pictures… no f***ing Disneyland, I know, but I had to take them. And yes, I guess these mushrooms I got must be great as well, even if they are not porcini.

Only us can ask for a piece of cheese to have it right away in the middle of the street… and take more pictures on that! The great torta duetto con le noce (I’m sure almost no one knows this is a divine mix of cheeses), the salami… and the shirts. Red and orange, the colours that fit better with my personality!

It was a good idea to stop at Viola at noon to reserve the table for the evening, otherwise I would not have the possibility of greeting the owner. He’s a cool guy and always liked me very much. Too much, according to someone we knew in the past…

The amazing lunch we had would certainly make a post on its own, so I’ll think of it and post it afterwards.

sexta-feira, abril 13, 2007

Ó pra mim a afiambrar-me com uma pinta bestial...

Cara CK, querido Melões,

Para variar, baldei-me à Pascoa. Moral da história, não fui à terrinha. Pelo que percebi, bocêses foram (nozes, perguntaindes bós? Sinhe, respondo eue).

Desta forma, e como ando numa de biajar (não tenho medinho nenhum de voar alto nem de aviões), pensei: já que tenho uma lata que vai daqui até meio da China, porque não perguntar-lhes quando me podem receber em Londres?

Para mim, dava jeito no 3º fds de Maio, já que antes disso está tudo tomado, ou quase (também tenho direito a algum descanso, certo? – algum, não demasiado).

Se não der jeito, digam lá quando pode ser. E faz favor de não bulharem por causa da casa onde irei ficar a dormir (presunção e água benta), pois sabem que sou uma moça simples e fico bem em qualquer canto.

OK, confesso: estou a morrer de saudades vossas. E da Altinha Pintona também.

Já agora, temos S. João este ano, não temos? Digam que sim!!! É que me baldei ao do ano passado e, pelos vistos, perdi meia dúzia de curtas-metragens...

Beijos grandes,

A.P.

P.S. Querem alguma coisa de Milão?

quinta-feira, abril 12, 2007

É mesmo isto que me apetecia ouvir hoje!

Fecha a porta
Apaga as luzes
Vem deitar-te a meu lado

Dá-me um beijo
E o meu desejo
Vai ficar acordado

Vem, amor, a noite é uma criança
E depois quem ama por gosto não cansa
Amanhã de manhã

Vamos acordar
E ficar a ouvir
A rádio no ar
A chuva a cair

Eu vou-te abraçar
E prender-te então
No corpo que é teu
Na cama, no chão

Os nossos lençóis
E a colcha de lã
Eu vou-te abraçar
Amanhã de manhã

Fecha os olhos
Esquece o tempo
Nesta noite sem fim

Abre os braços
Acende um beijo
Fica dentro de mim

Vem, amor, a noite é uma criança
E depois quem ama por gosto não cansa
Amanhã de manhã

Vamos acordar
E ficar a ouvir
A rádio no ar
A chuva a cair

Eu vou-te abraçar
E prender-te então
No corpo que é teu
Na cama, no chão

Os nossos lençóis
E a colcha de lã
Eu vou-te abraçar
Amanhã de manhã

(Doce – Amanhã de manhã)

Mas amanhã é Sexta e eu... vou voar!

segunda-feira, abril 09, 2007

A beleza da simplicidade

Conversa no Messenger (publicada com a devida autorização, óbvio!):

Amigo do coração (AC) diz:
olá

Actriz Principal (AP) diz:
oi

AC diz:
o jantar amanha mantem-se?

Actriz Principal (AP) diz:
claro
aparece por volta das 8, ok?

AC diz:
sim ok
que queres que leve?

AP diz:
niente

AC diz:
o normal?

AP diz:
quer dizer...

AC diz:
:)

AC diz:
o normal, sim!

Há quem conheça tão bem… os meus vinhos preferidos!

domingo, abril 08, 2007

Andaremos nós todos enganados?

As conversas por vezes têm destas coisas. Começa-se um tema, ouve-se as diferentes opiniões, concorda-se ou contrapõe-se de acordo com o que foi dito e com os valores e experiência de cada um. Definem-se conceitos, fazem-se buscas e os exemplos aparecem, calculam-se estatísticas, e assim se chegam às principais conclusões. É uma das minhas actividades favoritas, sou uma conversadora nata até enquanto durmo (sim, sou sonâmbula!).

Feita a introdução, vou ao que, de facto, interessa: li o post do Martini Man sobre o conceito de raridade.
Ainda não consegui formular uma teoria mais ou menos lógica sobre o que pode levar alguém a considerar outro alguém interessante, quando, hoje em dia, dificilmente nos mostramos tal qual somos. Contudo, cá vai (ai miúda, que andas a passar cheques com a cabeça que o teu corpinho não irá conseguir pagar!):

Ao contrário do Martini Man, eu não acho que seja uma raridade encontrar um homem a rondar a minha idade que seja disponível e interessante (atente-se no sublinhado, estas coisas ficaram-me desde o tempo da escola, em que estudava a sublinhar o que me parecia relevante; desde essa altura, nunca mais consegui livrar-me desse hábito).

Parecendo que não, creio ter acabado de escrever uma palavra-chave: hábito!
Digo eu, na minha profunda ignorância, que nos habituamos a ter um guião de acordo com o nosso interlocutor.
Até aí, tudo bem.
Mas, não será um pouco limitativo? Ou seja, muitas vezes não nos arriscamos a introduzir temas e fazer perguntas porque temos receio de não estar à altura da resposta e de conseguir ir com isso adiante. Mais do que isso, a experiência diz-nos que estamos constantemente a ser avaliados pela outra parte, e que mais vale estar calado e não agir, do que seguir em frente. E isto é válido para ambas as partes, o que pode criar um impasse.

Porque, para mim, depende bastante do modo como estamos dispostos a conhecer pessoas e, acima de tudo, a sair da nossa zona de conforto.
Se, na altura em que voltei à pátria, tivesse regressado ao Porto, talvez passasse a maior parte do meu tempo “social” com um dos meus grupos de sempre, não me sentindo compelida a alargar o meu leque de conhecimentos. Afinal de contas, é confortável, não é? Pessoas interessantes, mas quase todas não disponíveis.

Mas vim parar a Lisboa. Ainda que já conhecesse muito boa gente, tive o cuidado de prestar atenção aos amigos e conhecidos, assim como aos amigos dos amigos. E voilà!, eis que se encontram pessoas potencialmente interessantes. Mas só com o tempo e alguma abertura é que se descobre isso! E fazendo as perguntas certas também. Porque os homens têm tendência para se esconder mais do que as mulheres. Digo eu…

A minha lista telefónica tem mais números de homens potencialmente interessantes do que de mulheres (algumas delas de se lhes fazer uma vénia), e alguns deles estão disponíveis (no sentido em que não têm namorada). Mas também não são assim tantos.

Por vezes, tenho a sensação que é mais fácil surpreender alguém do que ser surpreendida!

Resta-me o amargo de boca por ainda não ser bem sobre isto que queria escrever…

sexta-feira, abril 06, 2007

Pequenas e grandes pérolas - III

Até podia começar assim: uma perua, dois camelos e uma tratadora, todos com uma acentuada pronúncia à Puorto desencaminham-se entre eles e decidem ir arejar.

Ou então: três ex-emigrantes combinam afiambrar-se à sala e bebidas de outra ex-emigrante –eu-, antes de jantar tardio.

Ou ainda: uma inglesa, um francês/espanhol/futuro-americano, um colombiano e uma italiana decidem festejar o facto de estarem vivos e na capital em véspera de feriado.

Onde vamos jantar? Ao Bairro Alto, faz favor, que até matamos saudades de ouvir falar em estrangeiro, pois Lisboa está cheia de turistas.
Ms. D, acho que terás de ser tu a continuar, que já não me recordo como é que surgiram as pequenas pérolas… deixo-te aqui as mesmas e ficas tu com o encargo, ok?

Pequenas pérolas
- a lambidela à S. Bernardo
- “eu sou de berço, oblá!”

Grandes pérolas
- os “discos pedidos” e as recordações associadas a cada música
- a combinação da comida, bebidas, descontracção e, sobretudo, a troca de ideias
- as gargalhadas
- a música na Bicaense

Mas ainda não era sobre isto que queria escrever hoje…

quinta-feira, abril 05, 2007

E viva a liberdade de expressão!

Pois que, no outro dia, ao acrescentar mais uns nomes na listinha de escritores de renome (aqui ao lado direito), deparei-me com um problema: e quando o blog que menciono é da autoria de 9 personagens? Considerando que o critério que utilizo é o do nome de guerra, tive um ligeiro problema, pois o espaço é limitado. Daí ter colocado Loretta e Companhia para referir O Período. É verdade que não fica lá muito bem estar, de alguma forma, a dar o protagonismo (ainda que sem intenção) apenas a uma parte, quando é o todo que conta.

Desta forma, e como passar a batata quente não resultou (não, Loretta, o “Benfica joga hoje em casa” não entra neste estaminé, e trocadilhos com o FCP (leia-se FêQuêPê) não iriam resultar), resta-me trocar para... Os Cíclicos. É no que dá as nossas musas irem de férias juntas, o sindicato das mesmas anda com demasiado poder reivindicativo... há que travar esta gente, senão não sei onde é que isto irá parar.

Um dia destes ainda dou por mim a escrever posts sérios e com sentido do início ao fim; sim, porque aqueles com menos piada não sou eu, é a minha costeleta séria a falar.

E como este espaço é mais ou menos democrático (atente-se no facto do mais ou menos estar sublinhado, pois na minha casa, no fundo, mando eu), quem está mencionado aqui ao lado e quiser ver o seu nome alterado, faxavôr de avisar, mas mande sugestões a acompanhar, ok?

Mas não era sobre isto que queria escrever hoje...

quarta-feira, abril 04, 2007

Anúncios – I

Uma vez que sou criteriosamente desorganizada e este blog tanto tem de comédias, como de tragédias, curtas-metragens (note to self: já era altura de colocar labels nesta treta! OK, vai para o saco onde se encontra a entrega do IRS e a renovação do BI) e outros que tal, após criar a rubrica pequenas e grandes pérolas, na qual escrevo o que bem me apetece, independentemente do sentido que possa fazer (e que ninguém tente compreender-me, aviso já que é uma estrada sem retorno)… ai que a frase já está comprida…

OK, vamos lá de novo: vou aproveitar para deixar um ou outro anúncio volta e meia, isto é, quando bem me apetecer… e se justificar.

Então temos:

A santa (ainda não lhe arranjei outro nome, todos os que me vêm à cabeça não são lá muito abonatórios) continua a sair-se pior do que a encomenda. Verdade seja dita, a senhora é de hábitos: vez sim vez não, ela lá tira o lixo do caixote da casa de banho; qual casa de banho, quarto de banho, faz favor, que eu sou do Norte e não renego as minhas origens (nem posso, com esta pronúncia, só os surdos é que não topam). Esta foi a vez não; o que até faz todo o sentido, já que na semana passada foi vez sim. Quer dizer, faz todo o sentido… para ela!

Tudo bem que este é o Ano do Porco, mas eu até sou do Ano do Dragão (e não é só a data) e, sei lá, preferia não viver num chiqueiro! Tá bem que a casa até está limpa, mas poderia estar melhor.

Assim sendo, Lady..Di, vê lá se arranjas o contacto da tal senhora ucraniana, que esta santa (na falta de outro nome mais adequado) está aqui está a ir de vela. Até já limpei os patins…

Mais vale um não na altura do que um talvez que dura uma eternidade

Esta é a minha contra-proposta para o provérbio “Mais vale um sim tardio do que um não vazio”. É que esse faz-me lembrar a expressão não ata nem desata¸ ou seja, nem caga, nem sai da moita, que é como quem diz: nem f$#%, nem sai de cima!

Quer dizer, anda uma gaja a ser assediada com promessas de fins-de-semana em grande, coordena a sua preenchida agenda, e depois metade das companheiras fica doente? Ó pá, assim deixam-me preocupada! Estas meninas não se deixam ir abaixo assim por dá cá aquela palha! Desta vez parece ser grave.

Bom, a ver se as febres e afins melhoram e a coisa ainda se resolve. Porque já diz o puboum: no princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim. Resta-lhes a esperança de apanhar apenas o início. E que o fim seja em grande. As melhoras!

terça-feira, abril 03, 2007

Até um dia

Ainda bem que tenho o coração na boca e digo o que me apetece, desde que valha a pena.
Felizmente que ando por aí a distribuir beijos e abraços a quem realmente gosto.
Porque nunca se sabe quando se vê alguém pela última vez.

Fica a recordação do último abraço, sentido, forte e do convite para almoçar.

Ainda bem que lhe disse “gosto muito de si”!
Felizmente que lhe dei dois beijos grandes!
Porque a próxima vez... espero eu que seja daqui a muito, muito tempo.

segunda-feira, abril 02, 2007

Pequenas e grandes pérolas – II

O casamento – esse acontecimento que tem muito que se lhe diga, sobretudo se decorrer na província.
Fico-me pelas principais pérolas.

Pequenas pérolas

  1. A entrada na igreja – a noiva de braço dado com o pai, ambos nervosos até mais não poder. Chegam ao altar, beijam-se, e o pai tem de ser avisado que faltava felicitar o noivo. Ai os nervos!!! E mais não vi, que entrei na capela para ver a noiva entrar; ora, sabendo que ia ser sermão e missa cantada, coisa para hora e meia, e com tanta gente que não conseguia entrar, decidimos dar uma de altruístas e ceder os nossos lugares, passando directamente ao café mais próximo pôr a letra em dia.
  2. A sessão de fotos – hoje em dia, os noivos tiram uma foto com a família, outra com os padrinhos, uma com as senhoras e outra com os senhores. Punto, basta! Aqui não, fila de duas horas, uma infinidade de fotos. Os desgraçados dos noivos ficaram com uma paralisia facial de tanto terem de sorrir para a lente.
  3. As sanefas ambulantes! Era cada vestido...
  4. As mesas – ora então, para 250 pessoas, tudo bem arranjado, com todos os copos, pratos, talheres, guardanapos... e o famoso palito, colocado estrategicamente ao lado da colher de sobremesa. Discreto, mas estava lá.
  5. As garrafas vinham para a mesa, ao jeito de self-service. A salada também. Ainda mordi os lábios para não pedir a conta e uma facturinha...
  6. Conjunto musical, ele cantava bem, ela tinha uma rica voz para escrever à máquina. Diga-se em abono da verdade que até se aguentaram heroicamente e que o reportório era vasto. O que não fazia sentido era a volume do som ser tão alto nem o pessoal ter de bater palmas cada vez que acabava uma música (ainda durante a refeição). Afinal de contas, não estávamos no casino.
  7. O bailarico – o pessoal sabe dançar música de baile, ai sabem, sabem! Então o irmão da noiva, sim senhor (o meu priminho entrou directamente para o TOP 10 dos meus pares de dança favoritos)! Como sempre acontece nestas festas, quem não tem cão, caça com gato, e vi belos pares de senhoras já entradotas a dançar a valsa, o tango francês, as rumbas e afins. Confesso que também eu cedi à tentação... para dançar com a minha mana linda, com quem acertaria sempre, pois dançamos exactamente da mesma forma, isto deve ser de família (nota: dessa vez não fomos para a pista, fomos mais discretas).
  8. O típico “então e tu, quando casas?”. Trigo limpo, farinha amparo, que é como quem diz, chuva em Novembro... Natal em Dezembro.

Grandes pérolas

  1. A alegria de poder reunir com a família. A felicidade do meu avô por poder encontrar-se com as duas manas que ainda se encontram entre nós! O sentimento de união que reinou naquela festa é indescritível. Adoro a minha família materna! Gente pura, humilde, simpática, honesta, sempre pronta a ajudar. Enfim, uma cambada de bem-dispostos!
  2. A bebedeira de metade do pessoal. Tive de puxar dos galões de prima mais velha da minha geração e arrancar um primito 10 anos mais novo das garras de 3 ou 4 tipos que eu não conheço de lado nenhum, que estavam a ver se o embebedavam ainda mais. Ainda mandaram uma boca quando perceberam que o estava a tirar de lá, mas levaram com um “este senhôre bem cumigo agora e aie de quem tentar bir atrás, queu sou prima dele e num tou pra me chatear, carago!” (tenho tendência para acentuar a pronúncia quando preciso de meter o pessoal na linha).
  3. O rei do baile: o meu avô! Era vê-lo a dançar com as netas, as filhas, a esposa, as sobrinhas, as sobrinhas-netas, a noiva, a afilhada, as cunhadas, acho que ninguém da família escapou.
  4. Acho que estes primos irão entrar pela madeira adentro novamente dentro de pouco tempo. É que a namorada do irmão da noiva apanhou o ramo...

ADORO CASAMENTOS!!!