Há alguns meses atrás (sei lá, praí em Junho, ou o camandro, ou o catano, ou o caneco – sim, fui ver o Filme da Treta e recomendo) deram-me um kefir.
Lá comecei eu a tratar daquilo, a mudar o leite a cada 24 horas, e a vê-lo a multiplicar-se com tal rapidez que até os cogumelos e os chineses ficariam verdes de inveja (eles gostam do calorzinho, e o meu apartamento é um pequeno forno no Verão). Foi uma simbiose perfeita, eu alimentei-o com leite e ele deu-me “iogurte natural”, que eu misturava com cereais e chocolate e comia ao pequeno-almoço. Ainda devo ter poupado umas coroas, pois deixei de comprar iogurtes e actimeis. Gostava bastante daquela colónia de bactérias. Lembra-me os iogurtes que a minha avó fazia.
Mas tratar daquilo dava um certo trabalho: é preciso mudar o leite, lavar o kefir, não pode ser coado com um coador de metal, etc e tal. Um dia, lá desisti da ideia. Mais tarde arrependi-me.
A minha sorte é ter colegas simpáticos que me cedem um kefirzinho. Vou recomeçar a simbiose perfeita, já hoje. Prometo que desta vez vou estimá-lo, tratá-lo muito bem e este não terá o mesmo fim do anterior: sanita abaixo.
Agora que penso nisto: estava mesmo muito chateada nesse dia!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário