Ontem foi um dia tranquilo, a contrastar com a noite de Quarta; eu bem digo que as minhas noites são bem mais interessantes que os meus dias.
Como estava em modo lento - habitual no day after a long drinking night -, só no final da tarde é que fui ao supermercado fazer as compritas em falta. Obviamente, é um erro ir ao supermercado ao fim da tarde, é seguro que se apanha a peak busy hour, mas enfim, uma pessoa tem que se alimentar, e o frigorífico não se enche com um estalar de dedos.
Tudo isto para dizer que vi, pela segunda vez, na fila para pagamento, estrategicamente colocado, o novo livro do Paulo Coelho.
Já li todos os anteriores. Foi um prazer decrescente, apenas comparado à sede: o primeiro golo sabe pela vida, o segundo muito bem, ao terceiro já se está melhor, e acaba-se o copo para não ficar meio cheio. Ou seja, a aplicação prática da lei dos benefícios marginais decrescentes: vai-se gostando sempre, mas cada vez menos do que na vez anterior.
Ainda assim, subsiste a dúvida: deverei comprá-lo ou nem por isso? Como está claro, enquanto esperava na fila pela minha vez para pagar, lá fui lendo a contracapa, a introdução, etc. Acho que vou passar a ir ao supermercado àquela hora, para poder ir lendo mais uns bocaditos. Afinal de contas, quero ser uma compradora informada! Isto se o comprar...
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5 comentários:
eu confesso que não gosto de Paulo Coelho... portanto não o compraria mas se achas que te dará muito prazer lê-lo então não hesites!
Há poucos prazeres na vida superiores a ler um bom livro... mas ainda há alguns:-)
Nunca ouvi melhor exemplo para descrever o fenomeno das utilidades marginais decrescentes... No meu caso, a UMarg decresceu abaixo do preco do Veronica Decide Morrer... Desisto. Contar a mesma historia 20 vezes mudando o nome das personagens e a terra onde se passa o enredo, para mim, ja eh fazer pouco do seu leitor fa!
Podes sempre esperar que alguém o compre e pedes emprestado! Ou pedi-lo de presente de Natal (não falta assim tanto!)
"Resposta múltipla"
PP - Pelo menos O alquimista e o Diário de um mago são, no mínimo inspiradores.
AEnima - Estamos em sintonia, as histórias repetem-se.
Gorduchita - Acho que só se o pedir emprestado, mesmo!
E espero bem que até ao Natal muita coisa role, mas isso são outros contos...
Ai filha que dinheirinho mal gasto. Compra mas e sapatos! Que esse gajo, eu ca nao tenho pachorra pro aturar....
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